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Cotidiano

Após denúncias e CPI, prefeitura sorteia pontos de táxi para 183 trabalhadores na Capital

A Prefeitura de campo Grande realizou na manhã deste sábado (19) o sorteio dos pontos de táxi. Os alvarás atendem a uma velha reivindicação da categoria, que há anos espera pela oportunidade de conquistar um ponto de táxi na Capital.
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A Prefeitura de realizou na manhã deste sábado (19) o sorteio dos pontos de táxi. Os alvarás atendem a uma velha reivindicação da categoria, que há anos espera pela oportunidade de conquistar um ponto de táxi na Capital.

Segundo a Prefeitura, a primeira licitação é de 2012, quando foram disponibilizados 52 alvarás. Neste sábado, 183 taxistas conquistaram o sonhado ponto. O prefeito Marquinhos Trad (PSD) afirma que respeita a categoria e está feliz por fazer um sorteio justo. “Deus não me colocou à frente desta cidade para cometer injustiça. Ele não se alegraria em me ver entregar alvará para amigos, apadrinhados ou por qualquer indicação que seja”, declarou.

O diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Trânsito), Janine Bruno, afirma que houve no processo, para satisfazer a todos os trabalhadores. O representante da Associação dos Condutores e Auxiliares, Edinaldo Ribeiro Lima agradece pela conquista. “Estamos beneficiando pessoas que há 20, 30 anos, esperam este alvará para sustentar suas famílias”, disse.

De acordo com a prefeitura, cada sorteado será convocado imediatamente após o término do sorteio para manifestar sua escolha, indicando o ponto ao qual desejará ser designado, de acordo com a disponibilidade de vagas.

Máfia do Táxi

O Jornal Midiamax fez uma série de reportagens sobre a máfia dos táxis e mototáxis em Campo Grande. Em 2015, a existência de uma suposta ‘Máfia dos Alvarás’ no serviço de mototáxi já levou associações a procurarem ajuda na Câmara de Vereadores. Profissionais denunciaram a venda da permissão pública do serviço.

Em 2017, a polêmica com relação aos alvarás também envolveu a CPI do Táxi, que ouviu dois casais que, juntos, possuíam 38 alvarás. Nos depoimentos, depoentes afirmavam que o esquema funcionava da seguinte forma: o permissionário vende o carro, telefone e rádio, os itens formam o valor de venda e a permissão, teoricamente não cobrada e de posse da Prefeitura, é transferida ao comprador.

Outra reportagem revelou que, além da centralização de alvarás de táxis nas mãos de poucos, os táxis em Campo Grande têm outro problema: a reserva de mercado. Enquanto a população quase triplicou em 37 anos, saltando de 291 mil para 853 mil habitantes em 2014, a frota de carros disponíveis só aumentou em 170 veículos.

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