Após meses de negociação, a ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação) conseguiu um reajuste de 3,04% para o mês de maio. Outro reajuste deve acontecer em dezembro, quando os professores receberão uma correção de 4,77%.

O presidente da ACP, Lucílio Souza Nobre, afirma que o reajuste é uma vitória para a categoria, que têm tido negociações com a Prefeitura Municipal de desde junho de 2017.

“Começamos as conversas no ano passado, quando tivemos sete reuniões com a Prefeitura. Só no começo deste ano, foram mais seis e enfim conseguimos o reajuste da categoria. Não é o que queríamos, mas já é um avanço”, afirma.

Segundo Nobre, a proposta teve como objetivo resgatar um reajuste de 13% de 2015, que não foi feito. “Há três anos teve este reajuste para alcançar o piso de 20h, mas não recebemos nada, até teve greve, mas o prefeito não pagou. Em 2016, teve mais um aumento e só conseguimos 3,31%. Ao longo destes anos teve o acúmulo e, em conversas com esta administração, tentamos recuperar”. O presidente da ACP afirma que o principal objetivo da categoria é integralizar o piso de 20h.

Nobre ainda afirma que o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) disponibiliza recursos em torno de 32 milhões e que podem ser utilizados para o pagamento dos professores. “É uma vitória para nós, o reajuste faz parte da mobilização da categoria e isso é um avanço no reconhecimento da importância dos profissionais de educação. A Prefeitura se comprometeu a continuar o diálogo conosco”.

O Jornal Midiamax entrou em contato com a Prefeitura que explicou que ainda será feita a oficialização do reajuste, tão logo isso ocorra, serão divulgadas informações.