Prefeitura avalia licitar obras que estão sob responsabilidade do Exército

Marechal Deodoro e Bandeirantes podem ser licitadas

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Marechal Deodoro e Bandeirantes podem ser licitadas

Iniciada em fevereiro de 2017, uma parte das obras de Requalificação Urbana do Corredor Sudoeste, realizadas pelo CMO (Comando Militar do Oeste), pode ser repassada para Prefeitura da Capital. Conforme o secretário da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), Rudi Fiorese, o município avalia licitar os trechos da Marechal Deodoro e Bandeirantes, previstas originalmente para serem feitos pelo Exército.

De acordo com o secretário, a Prefeitura está avaliando a possibilidade de liberar os trechos da Marechal Deodoro e Bandeirantes para licitação. “[…] é isso que estamos revendo com o Exército, a possibilidade de rever este convênio e a Prefeitura licitar a Marechal Deodoro e a Bandeirantes”, explica.

A previsão inicial do convênio era de que o CMO iria recuperar 12,11 quilômetros de vias. Na etapa do recapeamento, seriam feitos 1,57 quilômetros entre as ruas Guia Lopes e Brilhante. Após a execução desta área, mais 2,75 quilômetros até o terminal Bandeirantes. Deste ponto, outros 4,92 até o Terminal Aero Rancho, além das duas pistas da Gunter Hans e 3,87 quilômetros ao longo da Bandeirantes, já na última fase do cronograma.

Pelo convênio firmado entre o Exército e o município, a previsão de término da recuperação do asfalto era de até 24 meses. Em novembro do ano passado, o CMO divulgou uma nota informando que a obra deveria ficar pronta apenas em 2019, uma prorrogação de seis meses a mais do que o previsto.

Prefeitura avalia licitar obras que estão sob responsabilidade do Exército

Conforme o CMO, desde outubro de 2017 o município comunicou o Exército sobre a possibilidade de licitar as vias. O Comando informou ainda que a passagem dos trechos Marechal Deodoro e Bandeirantes para a responsabilidade da Prefeitura “atende a um pedido daquele órgão, conforme previsto no instrumento de parceria assinado em 2016”.

Foi avaliado ainda pelo Exército que a alteração “visa a atender aos requisitos do contrato de financiamento da Caixa Econômica Federal – PAC FGTS, conforme informado pela Prefeitura”.

Sobre o andamento das obras, o CMO informou que cerca de 15% do que foi firmado no convênio foi executado até o momento, ressaltando que há uma defasagem de seis meses no cronograma. “Tal defasagem é motivada pela falta de cadastro atualizado das redes de abastecimento de águas, das redes de captação de águas pluviais e das redes de esgoto”, explica.

A obra

O serviço de recapeamento do Exército começou no dia 13 de fevereiro de 2017. Os serviços abrangem ainda as ruas Guia Lopes, Marechal Deodoro e Bandeirantes. A expectativa era de que o trabalho todo terminasse em 24 meses e que a obra tenha ‘garantia’ de dez anos.

Ao todo, são 12,11 quilômetros de vias, que integrarão o futuro corredor sudoeste do transporte coletivo. O convênio entre a Prefeitura de Campo Grande e o Exército Brasileiro, foi firmado ainda na gestão do ex-prefeito Alcides Bernal (PP).

[Matéria alterada às 16:35 para acréscimo de informações] 

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