Equipe realiza os reparos na via neste sábado (6)
Uma equipe de trabalhadores à serviço da Prefeitura da Capital realiza reparos no asfalto da rua Calógeras, na região Central, neste sábado (6). Apesar de ser um alívio para a população ver os buracos da via sendo cobertos, algumas pessoas reclamaram do horário escolhido para a ação.
Para a vendedora Betânia Silva Costa, 39 anos, que trabalha em uma das lojas que fica na Calógeras esquina com a 15 de novembro, os reparos são bem-vindos já que um buraco bem próximo do comércio atrapalhava o trânsito, causando confusão.
“Já ouvi muita buzina por conta desse buraco aí. Eles [condutores] têm que parar para poder desviar e quem vem atrás começa a ficar nervoso”, conta.
A funcionária conta ainda que até já presenciou acidente por conta da via danificada, onde um motociclista caiu. A situação era pior no período de chuva. “E quando chove que o pessoal não vê o buraco?”, lembra.
Apesar do reparo, a vendedora achou que o horário não favoreceu a operação, atrapalhando o comércio de roupas por conta da poeira levantada. Ela defendeu que fossem feitos os reparos após o fechamento das lojas.
Michele Ortiz, 28 anos, também é vendedora de outra loja na mesma quadra e concorda com essa opinião, explicando que deveria ser feito no fim da tarde. “Dá 18:00 horas, fecha tudo aqui, o movimento acaba”, comenta. Por conta da lentidão no trecho, ela contou ainda que ouviu algumas buzinas dos condutores mais apressados.
A área não chega a registrar congestionamento, mas o trânsito está fluindo mais devagar devido aos homens e veículos na pista. A equipe está sendo auxiliada pela Guarda Municipal e a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito). A rua 15 de novembro, trecho do Mercado Municipal e Camelódromo, é o principal desvio de quem quer sair da área.
Para o condutor Ademir Aparecido, 60 anos, que seguia pela Calógeras entre a Afonso Pena e a 15, o horário escolhido acaba atrapalhando quem passa pela região central. “Isso não é horário de fazer isso. Atrapalha tudo”, afirma.
Já outro condutor, Orlando Barbosa, 65 anos, que ia pelo mesmo sentido, acha válida a medida. “Tem que ter a operação, se não a gente não aguenta arrumar carro”, brinca. Segundo Orlando, o trânsito estava mais lento, demorando cerca de 15 minutos do habitual por conta da interdição. “Tinha que ser um horário diferente e não um horário de pico”, disse.