Em algumas regiões de Campo Grande, como a central, já pode ser notado o aumento de motocicletas circulando. São pessoas que possuem em suas garagens carros e motos e, diante do desabastecimento de gasolina nos postos de combustíveis, “desencostaram” o veículo de duas rodas – que é considerado menos seguro para muita gente.

Acompanhando a movimentação dos caminhoneiros, que bloqueiam rodovias em todo o Brasil, a população especula o que terá que fazer: utilizar a bicicleta, depender do ônibus – que teve a circulação reduzida- ou apelar para os aplicativos, que podem ter o preço aumentado a qualquer momento.

No centro da Capital, o operador de áudio Marcos Antônio Gomes, 47 anos, afirmou ao Jornal Midiamax que ainda está usando a motocicleta, mas, se a gasolina acabar nos postos, também vai aderir à bicicleta. “Não vou ficar a pé, porque tenho a bicicleta”, diz.

Apesar do número de motocicletas particulares, no ponto de mototaxi da Praça Ary Coelho, os profissionais disseram esperavam o aumento no número de corridas, mas, que não notaram o aumento de passageiros.

“Está tranquilo. O que dá para perceber é que quem tem moto, anda de moto. Quem anda de ônibus está nos ônibus”, diz. O mototaxista Vanderlan Quintino Ricaldes, 40 anos.

Campo-grandense tira motos da garagem e já pensa na bicicleta como socorroO pedreiro Alberto Ramires, 50 anos, saiu para procurar emprego de bicicleta. Ele tem carro e moto, mas por conta do preço do combustível já havia aderido ao meio de transporte alternativo. “Não é nem por conta da falta. É pelo preço mesmo”.

O Bptran (Batalhão de Trânsito da Polícia Militar) informou ao Jornal Midiamax que ainda não pode se pronunciar, pois ainda não foi confirmado o aumento oficial do volume de motocicletas nas ruas da Capital.