O Hospital Regional de Cirurgias da Grande pode concluir mais uma etapa na próxima semana para enfim realizar o atendimento à população. De acordo com a SES (Secretaria de Estado de Saúde), o Hospital deve receber o alvará da , resultado de uma vistoria feita na quinta (7) e sexta-feira (8).

O hospital foi entregue em 2015 e está parado há dois anos. A empresa que administra o hospital, a Gamp (Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública), tem até seis meses para a implantação dos serviços, mas o hospital já está em funcionamento. De acordo com a SES, consultas são realizadas e pacientes que aguardavam na fila do SUS (Sistema Único de Saúde) já começam avaliações pré-operatórias.

O hospital foi entregue à população pelo Governo do Estado em 2015, com o objetivo específico de realizar demandas de média e baixa complexidade, o que não é feito no município. O Hospital de Cirurgias eletivas irá atender 34 municípios da região, com investimento estadual de R$ 600 mil, além de R$ 1,2 milhão aplicado em equipamentos.

Com 27 leitos, o Hospital Regional de Cirurgias da Grande Dourados tem capacidade para realizar 220 cirurgias mensais, nas especialidades de Cirurgia Geral, Ortopedia, Ginecologia, Otorrinolaringologia, Urologia, Vascular e Oftalmologia.

Ainda segundo a SES, o hospital abriu a agenda para atendimentos no fim de abril e iniciou as consultas ambulatoriais maio. Até então, foram realizadas 95 consultas das especialidades pactuadas no contrato com o Governo do Estado.

Parado desde 2016

Inaugurado oficialmente em 2015 com investimento de R$ 1,2 milhão, o Hospital Regional de Cirurgias da Grande Dourados está parado desde novembro de 2016.

Em fevereiro do ano passado, o MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) determinou o início imediato das atividades do Hospital, com obrigação à Prefeitura de Dourados de administrar a instituição até que uma organização social fosse escolhida.

Com o contrato com o Gamp em fevereiro deste ano, o grupo assumiu a administração do Hospital. Por R$ 42 milhões, o contrato previa cobrir todas as despesas para o funcionamento da instituição, incluindo funcionários, medicamentos e atividades meio e fim.