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Cotidiano

Nem Neymar em campo faz UPAs ficarem vazias em Campo Grande

Na semana passada, o vídeo de um funcionário mostrando a sala de espera de um pronto socorro vazia durante o jogo da Seleção foi compartilhado nas redes sociais com o comentário que ninguém ficava doente durante as partidas do Brasil. O Jornal Midiamax visitou três unidades de pronto atendimento de Campo Grande durante o jogo contra […]
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Na semana passada, o vídeo de um funcionário mostrando a sala de espera de um pronto socorro vazia durante o jogo da Seleção foi compartilhado nas redes sociais com o comentário que ninguém ficava doente durante as partidas do . O Jornal Midiamax visitou três unidades de pronto atendimento de durante o jogo contra a Sérvia e constatou que nem o Neymar em campo alivia a vida de quem depende do SUS para conseguir atendimento médico.

Na UPA Coronel Antonino, a espera ultrapassava quatro horas para os casos menos graves. Os 18 leitos na sala de atendimento adulto estavam lotados por volta das 14h30 desta quarta-feira (27) e só havia quatro leitos pediátricos vagos.

O autônomo Carlito Prado, de 49 anos, é um dos moradores que esperavam por atendimento na tarde desta quarta. Ele estava com a irmã internada no local com pressão alta e disse que os funcionários não ligam para os pacientes durante o jogo.

Na sala de espera, pelo menos 25 pessoas aguardam para serem atendidas. Uma mulher que não quis se identificar disse que a irmã chegou às 10h e foi atendida depois de mais de quatro horas de espera. E a expectativa dos pacientes é de que a lentidão aumente: alguns funcionários assistem ao jogo em uma TV dentro da unidade. 

Uma paciente de 55 anos também reclamou do atendimento e disse que piorou depois que o jogo começou.

Nem Neymar em campo faz UPAs ficarem vazias em Campo Grande
Pacientes esperam atendimento na UPA Vila Almeida. Foto: Henrique Kawaminami

Na UPA Vila Almeida havia menos gente na sala de espera, mas ainda assim 15 pessoas aguardavam ser chamadas para receber atendimento médico. Vilma Moreira da Costa, de 45 anos, era uma delas.
Ela levou o filho de 11 anos com o pé machucado e reclamava que a criança não havia passado por uma triagem após três horas de espera. Revoltada, ela temia ver a situação piorar com o jogo.

 

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