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Cotidiano

Médicos cubanos que atendem em MS deixam postos de saúde a partir da próxima terça-feira

Os médicos cubanos, que atendem o programa Mais Médicos em Mato Grosso do Sul, devem deixar os postos de saúde a partir do dia 27 de dezembro, conforme informações da SES (Secretaria Estadual de Saúde). A saída dos médicos causou preocupação entre os prefeitos das cidades de interior do Estado. O presidente da Assomassul (Associação dos […]
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Os médicos cubanos, que atendem o programa em Mato Grosso do Sul, devem deixar os postos de saúde a partir do dia 27 de dezembro, conforme informações da SES (Secretaria Estadual de Saúde).

A saída dos médicos causou preocupação entre os prefeitos das cidades de interior do Estado. O presidente da Assomassul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Pedro Caravina, confirmou que o assunto já preocupa as prefeituras, sobretudo as mais distantes de .

De acordo com a SES (Secretaria de Estado de Saúde), são 205 profissionais no programa Mais Médicos no Estado. Deste total, 114 são cubanos e estão lotados em 44 cidades. Municípios como Corumbá e , por exemplo, serão afetados e perderão 19 profissionais que atuam em APS (Atenção Primária à Saúde).

Em outros estados brasileiros, os médicos já estão deixam os atendimentos e retornando a Cuba.

Nesta quarta-feira (21) o Ministério da Saúde abriu as inscrições para o processo seletivo de médicos brasileiros para o Programa Mais Médicos. São 8,5 mil vagas no país e destas 115 são em Mato Grosso do Sul: 104 vagas em municípios e 11 vagas para DSEIs (Distritos Sanitários Especiais Indígenas). As inscrições seguem até o domingo (25).

O início dos trabalhos está previsto para o dia 3 de dezembro. Na próxima terça-feira (27), será publicada a lista de médicos inscritos e respectivas alocações. O edital é uma medida emergencial para garantir assistência nos municípios depois que o governo cubano encerrou a cooperação no programa Mais Médicos.

Os profissionais podem se inscrever no site.

Remuneração

O Ministério da Saúde Pública de Cuba, por meio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), comunicou o rompimento do acordo de cooperação no Mais Médicos por discordar de exigências feitas pelo governo eleito de Jair Bolsonaro.

Com a saída, os profissionais selecionados receberão salário de R$ 11.865,60 por 36 meses, com possibilidade de prorrogação. As atividades dos médicos incluem oito horas acadêmicas teóricas e 32 em unidades básicas de saúde.

Como há vagas em áreas distantes, será repassada ajuda de custo para o médico que solicitar.

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