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Cotidiano

‘Malha fina’ da CGU deixa mais de 23 mil famílias em MS sem o Bolsa Família

5.5 mil famílias tiveram benefício cancelado, segundo CGU
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5.5 mil famílias tiveram benefício cancelado, segundo CGU

A CGU (Controladoria-Geral da União) divulgou nesta quinta-feira (4) o resultado de auditoria que verificou a confiabilidade dos dados oficiais dos beneficiários do Bolsa Família. Em Mato Grosso do Sul, 17.681 famílias tiveram o benefício bloqueado e 5.549 famílias tiveram o Bolsa Família cancelado após o cruzamento das bases de dados oficiais com os valores de renda declarados pelos beneficiários no Cadastro Único.

A “malha fina” é resultado de avaliação feita pela CGU da atuação do Ministério do Desenvolvimento Social para aprimoramento dos controles relativos ao Programa Bolsa Família. A auditoria buscou identificar indícios de pagamentos indevidos, bem como avaliar as providências adotadas pelo órgão frente às inconsistências.

‘Malha fina’ da CGU deixa mais de 23 mil famílias em MS sem o Bolsa Família

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Conforme a CGU, o tema foi selecionado devido à importância de garantir controle e transparência das informações do Bolsa Família. No Brasil são 13,5 milhões famílias que recebem o benefício por estarem em situação de extrema pobreza (renda mensal por pessoa até R$ 85) e de pobreza (renda mensal por pessoa entre R$ 85,01 e R$ 170, desde que tenham em sua composição crianças ou adolescentes de 0 a 17 anos).

A concessão do benefício tem caráter temporário e não gera direito adquirido, devendo o Cadastro Único ser atualizado obrigatoriamente em até dois anos ou quando houver alteração da situação de condição das famílias.

O Ministério do Desenvolvimento Social aplicou o bloqueio dos benefícios para os casos em que as famílias tiveram renda per capita inconsistente identificada entre R$170,00 e meio salário mínimo (R$ 440,00), visto que se enquadram na regra de permanência (flutuações pontuais de renda que não alteram a condição estrutural de pobreza), sendo necessário o recadastramento para o desbloqueio. Para aquelas com renda superior a meio salário mínimo, foi aplicado o cancelamento do benefício.

A CGU também realizou comparação entre as rendas registradas em outras bases de dados oficiais com aquelas declaradas no Cadastro Único, a fim de identificar famílias que teriam fornecido informações inverídicas.

Nacionalmente, os testes apontaram quase 346 mil famílias com fortes indícios de terem falseado a declaração da informação de renda no momento do cadastro – o que representa pagamentos indevidos de até R$ 1,3 bilhão para um período de dois anos. Nas situações em que a irregularidade ficar comprovada, após a condução de processo administrativo, serão aplicadas sanções legais, tais como devolução de valor e impossibilidade de retornar ao Programa por um ano.

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