Insegurança em ônibus preocupa passageiros e consórcio se cala

Assalto aconteceu na última segunda-feira (1º)

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Assalto aconteceu na última segunda-feira (1º)

Após a publicação da matéria sobre um assalto na linha 063 Moreninhas/Aero Rancho, na última segunda-feira (1º), vários internautas expressaram sua indignação e sentimento de insegurança quando o assunto é utilizar o transporte coletivo. Após repercussão, o Jornal Midiamax procurou a prefeitura, Consórcio Guaicurus e o Governo do Estado para saber quais são as medidas de segurança oferecidas aos usuários do transporte coletivo na Capital.

A postagem no Facebook do Jornal Midiamax atingiu mais de 85 mil pessoas, gerando mais de 1.500 reações e 174 comentários, contando com os compartilhamentos da matéria. A maioria dos leitores deixavam recados de indignação. Outros, se mostram inseguros ao utilizar os ônibus da Capital.

“Que horror. Vamos andar assustados agora, porque não temos segurança nenhuma”, disse uma leitora. 
“A tarifa já é um absurdo…um roubo… e ainda tem marginais que te assaltam nessa bagaça de bus. Ou baixam a tarifa, ou melhorem pelo menos a segurança. Simples assim”, comentou outro leitor.

Outra leitora ponderou sobre os cartões de passes, que eram uma medida eficiente para evitar roubos. “O motivo para o cartão eletrônico era inibir os assaltos, “contra a empresa”…. agora somos alvo duas vezes…. das empresas com altas tarifas e dos bandidos pela falta de segurança!”, escreveu. “Que falta de respeito com os passageiros do ônibus! Cadê a segurança da população”, questionou outro internauta. “As câmeras estavam funcionando? Podem pedir indenização”, argumentou outra leitora.

A prefeitura da Capital, que fiscaliza os veículos do Consórcio Guaicurus por meio da Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Servidores Públicos), informou que a situação decorre da segurança pública, não sendo da alçada da prefeitura ou do próprio Consórcio.

A segurança contemplada na concessão dos terminais e transportes públicos do município se refere às condições dos veículos.

“De acordo com a Agência de Regulação, o item segurança na Concessão do Transporte Coletivo diz respeito às condições de operacionalidade e confiabilidade na prestação do serviço, ou seja, está inserido no escopo “Qualidade” do serviço prestado: boas condições dos veículos de modo a evitarem acidentes que geram riscos aos usuários do sistema e demais cidadãos”, informou o município.

A prefeitura esclareceu ainda que a concessionária havia tomado as medidas “necessárias e possíveis até o presente momento”, se referindo a não utilização de dinheiro dentro dos veículos em circulação.Insegurança em ônibus preocupa passageiros e consórcio se cala

A reportagem entrou em contato com o governo do Estado sobre medidas de segurança voltadas para os usuários do transporte coletivo da Capital e foi informada que são feitas rondas policiais em toda a cidade, como forma de prevenção aos crimes.

Em relação ao transporte público, o Estado reforçou que “segurança nos terminais cabe a empresa que tem o contrato de exploração do serviço”.

O Consórcio Guaicurus foi procurado pela reportagem, mas não respondeu aos questionamentos sobre os mecanismos de segurança implantados nos veículos em circulação na Capital.

O caso

Conforme o relato de uma vítima no boletim de ocorrência, o assalto aconteceu por volta das 14:00 horas da última segunda-feira (1º), em ônibus da linha 063 Moreninhas/Aero Rancho, que seguia pela Avenida dos Cafezais, no Jardim Macaúbas. Um homem armado exigiu que os passageiros entregassem bolsas e objetos de valor.

Não há informações de quanta vítimas foram roubadas pelo autor. O caso está sendo investigado pela Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga.

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Marinete Pinheiro
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