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Cotidiano

Após sabotagem e ameaça de médicos, MP-MS vai investigar ataque a ponto eletrônico nas UPAs

Uma semana depois da série de sabotagens contra relógios de ponto eletrônicos em unidades de saúde da Prefeitura de Campo Grande, os episódios de vandalismo viraram alvo de inquérito civil no MP-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) nesta quinta-feria (16). Os equipamentos foram instalados para combater abusos de servidores públicos nas UPAs, […]
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Uma semana depois da série de sabotagens contra relógios de ponto eletrônicos em unidades de saúde da Prefeitura de , os episódios de viraram alvo de inquérito civil no MP-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) nesta quinta-feria (16). Os equipamentos foram instalados para combater abusos de servidores públicos nas UPAs, mas acabaram danificados com cola nos leitores de digitais.

Nesta quarta-feira (15) após rumores de que médicos cogitavam até ameaçar com demissão em massa para pressionar a Prefeitura a retirar os pontos eletrônicos, o Sindicato da categoria marcou uma assembleia para hoje.

As suspeitas são de que servidores da área da saúde não cumprem os expedientes pelo qual são pagos, e deixam as unidades de saúde para tarefas particulares. Com o registro biométrico do ponto, a intenção é justamente garantir que os funcionários estejam nas UPAs quando devem estar.

Com o inquérito civil, o MP-MS quer apurar possível prejuízo ao patrimônio público e improbidade administrativa nos atos de vandalismo registrados na semana passada em unidades de saúde de Campo Grande.

O inquérito foi instaurado uma semana após terem ocorrido uma série de atos de vandalismo contra os equipamentos, com os autores chegando a utilizar cola para danificar as máquinas. O primeiro caso aconteceu no CEM (Centro de Especialidades Médicas), no dia 7 de agosto.

Depois, dois outros casos ocorreram na UPA do Coronel Antonino, no dia 8, quando o leitor biométrico foi danificado. Já na quinta-feira (9), o equipamento localizado na UPA (Unidade Pronto Atendimento) Leblon foi vandalizado e a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) registrou um boletim de ocorrência.

As investigações do Ministério Público Estadual correm em sigilo. O inquérito civil foi instaurado pelo promotor de Justiça titular da 29ª Promotoria do Patrimônio Público e Social, Adriano Lobo Viana de Resende.

Os equipamentos eletrônicos de registro de ponto começaram a ser instalados no dia 1º de agosto, inicialmente em 25 unidades de saúde de Campo Grande, por determinação do juiz da 2ª Vara de Direitos Difusos, David de Oliveira Gomes Filho. Dois dias depois, já ocorriam os primeiros atos de vandalismo.

Nesta quinta-feira (16), o Sinmed (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul) convocou uma assembleia com a categoria para orientar os médicos a cumprirem o horário determinado. Fontes do Jornal Midiamax apontam que médicos estariam cogitando pedir demissão em forma de protesto à instalação dos pontos.

Monitoramento

Os atos de vandalismo contra os equipamentos de registro de ponto levaram o MP-MS a entrar com um pedido na Justiça para que fossem instaladas câmeras de segurança próximos aos pontos eletrônicos das unidades de saúde, para evitar sabotagens.

O pedido foi aceito pelo juiz David de Oliveira , que determinou prazo de 30 dias para que a Prefeitura providencie câmeras para o monitoramento do registro de frequência dos funcionários das unidades, “para a segurança do patrimônio público que está sendo alvo de ataques em série”.

Câmeras também sabotadas

Na semana passada, ao comentar a situação, o prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD), disse que câmeras de segurança das unidades de saúde também haviam sido sabotadas com chiclete para que não registrassem a ação de vandalismo.

“Nós vamos colocar um sistema maior de vigilância e de fiscalização. O que nos entristece é que é um dinheiro gasto cada vez mais em coisas que a consciência poderia fazer com que a gente economizasse. Nos dias atuais tudo que é gasto está fazendo falta”, lamenta Marquinhos.

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