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Cotidiano

Grupos de WhatsApp que alertam sobre blitz podem ser aliados do crime, afirma PM

No mês em que a Lei Seca completa dez anos no Brasil, engrossando punições para motoristas que forem flagrados dirigindo sob o efeito de bebida alcoólica, o famoso ‘jeitinho brasileiro’ surge para ‘aliviar’ alguns condutores, que insistem em transgredir a regra. Grupos de WhatsApp têm sido utilizados com frequência para avisos sobre a localização de […]
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No mês em que a Lei Seca completa dez anos no , engrossando punições para motoristas que forem flagrados dirigindo sob o efeito de bebida alcoólica, o famoso ‘jeitinho brasileiro’ surge para ‘aliviar’ alguns condutores, que insistem em transgredir a regra. Grupos de WhatsApp têm sido utilizados com frequência para avisos sobre a localização de blitz da Polícia Militar, não apenas para essa finalidade, mas também para atender a demanda de motoristas que dirigem sem cumprir os devidos requisitos que vão do básico, como portar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) ou conduzir veículos sem dívidas.

E não é difícil fazer parte destes grupos. Em grupos de vendas e trocas dos mais variados tipos de produtos, links convidam diariamente a fazer parte de outros grupos com a finalidade de avisar a localização das fiscalizações.

O “Blitz em 2”, alertava logo no início da tarde desta terça-feira (19) hoje sobre uma fiscalização na Ernesto Geisel “pra quem vem do bairro Estrela do Sul”, dizia a mensagem.

O que parece um alerta inocente para motoristas que desejam livrar-se de multas ou evitar o transtorno de ter o carro guinchado por conta de dívidas, pode na verdade esconder um grande problema. Pelo menos é o que explica o tenente coronel Franco Alan, comandante do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar em Campo Grande. Para ele, o motorista que utiliza esta ferramenta tem uma “visão limitada da conduta”. “Ele acha que vai se livrar da notificação e acaba esquecendo que por uma blitz passam diversos tipos de pessoas, inclusive bandidos em fuga”, esclareceu o comandante.

De acordo com ele não há uma tipificação criminal na legislação, embora exista um Projeto de Lei em trâmite no Congresso Nacional, mas esse comportamento pode trazer sérios danos ao trabalho policial de fiscalização. “Muitas vezes o mal-intencionado também toma ciência e acaba desviando do lugar. Com isso deixamos de efetuar prisões de criminosos, infratores da lei de trânsito, motoristas em estado de embriaguez e até mesmo de localizar pessoas que possam ter sofrido algum tipo de sequestro relâmpago. Dessa forma, o condutor acaba se tornando um aliado do criminoso”, concluiu.

Sem porte

Na tarde desta terça, um homem foi detido durante blitz realizada na rua Ricardo Brandão, próximo da Câmara Municipal, por porte ilegal de arma. Com ele a polícia apreendeu uma pistola calibre 380.

Grupos

Em um dos grupos visitados pela reportagem, integrantes postavam regras e lembravam que não têm porque colocar pessoas desconhecidas ou interessadas em postar assuntos divergentes ao que realmente interessa, que é o alerta aos motoristas. Para isso, regras foram criadas com as proibições. O grupo mencionado nesta reportagem foi criado em 5 de maio deste ano e já contava com 252 participantes na tarde desta terça-feira (19).

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