Após levantamentos, o CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de , apurou que os quatros shoppings da cidade sofreram com efeitos da paralisação dos caminhoneiros, que entrou hoje em seu décimo dia e, aos poucos, motoristas vão deixando pontos de bloqueio.

Além da queda no movimento, as áreas de alimentação tiveram de se adequar a falta de produtos.

O presidente da entendi participou de reunião na governadoria para buscar soluções aos estabelecimentos devido á paralisação. “Nós estamos acompanhando os reflexos da paralisação junto aos lojistas. Estamos atentos e vamos buscar soluções para que os empresários campo-grandenses não sejam prejudicados”, informou o presidente da CDL, Adelaido Vila.

No Shopping Pátio Central foi verificada uma queda em torno de 50% no movimento, sendo que o último sábado (26) foi considerado pela direção como “muito parado”. As empresas da área de alimentação já estão substituindo alguns itens que faltam no cardápio, como exemplo a batata.

O Shopping Campo Grande sentiu uma pequena queda no fluxo de pessoas e de vendas, porém a expectativa, caso a paralisação continue, é que diminua ainda mais. A área de alimentação buscou segurar o estoque e já planeja uma substituição de itens, caso o abastecimento não volte ao normal nos próximos dias.

A alteração no fluxo de pessoas foi sentida pelos lojistas do . Entre as medidas tomadas para este momento de crise estão o reforço no abastecimento de , e o planejamento de carona amiga e revisão de escalas para os funcionários, sem maiores transtornos até o momento. Com a queda nas vendas, as empresas de alimentação seguraram o estoque e já estão se preparando para a substituição de alguns itens.

Quanto ao Shopping Norte Sul Plaza, os lojistas perceberam que o fluxo de pessoas e o faturamento diminuiu. O movimento do mês de maio, comparado ao do ano anterior, vinha subindo 15%, com o cenário atual caiu para um aumento de apenas 5%, com tendência a cair ainda mais. O último final de semana apresentou queda de 25% no faturamento dos lojistas. Essa paralisação criou uma expectativa de aumento nos níveis de inadimplência por parte dos lojistas, caso a paralisação continue.

Na área de alimentação do Shopping, os empresários acreditam que com a queda das vendas, os estoques durem apenas até quinta ou sexta-feira, caso o abastecimento não seja normalizado.

Com exceção do Pátio Central, os Shoppings irão abrir no feriado e no final de semana os quatro funcionarão.