Após convocar 438 candidatos aprovados no concurso da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, anunciou, em reunião realizada na terça-feira (12), junto com a comissão dos aprovados, a abertura de novo concurso de formação para a nomeação de todos os que estiverem aptos.

De acordo com o titular da SAD (Secretaria de Estado de Administração), Carlos Alberto de Assis, que estava na reunião, foram preenchidas todas as vagas previstas no edital e agora será definido quantos poderão ser chamados. “O governador está indo muito além do compromisso que fez com os aprovados. Na primeira etapa foram chamados candidatos para todas as vagas previstas em edital. Iniciamos agora uma nova fase para definir com base em estudo quantos poderão ser chamados e quando terá início o novo curso de formação”, informou.

A vice-governadora, Rose Modesto, disse que o objetivo é atender os aprovados e reforçar o sistema prisional de MS. “Essa é mais uma ação que demonstra o compromisso do Governo do Estado com a segurança pública”.

A comissão dos aprovados contou com a presença de seis membros, incluindo o presidente Diego Aranda, o qual afirmou que o objetivo era abrir o curso de formação e prorrogar a validade do concurso por mais dois anos. “Já foi chancelada a abertura de novo curso de formação entre 400 e 500 novas vagas que serão condicionadas a novos presídios e algumas ampliações. Esse era nosso objetivo. Foi também definida a prorrogação do concurso que vence em abril de 2019 por mais dois anos”, comemorou.

 

Sistema prisional de Mato Grosso do Sul

Atualmente, o sistema carcerário de MS enfrenta superlotação com cerca de 16 mil presos, grande parte que deveria ser custodiada pelo Governo Federal. Proporcionalmente, é o segundo estado da Federação com maior número de presos por 100 mil habitantes, com o dobro da média nacional que é de 306 por 100 mil.

O Governo do Estado inclusive acionou a União judicialmente para tentar resolver o problema, solicitando a construção de presídios federais em MS ou que o Governo Federal arque com os custos dos presos que cometeram crimes federais, como o tráfico de drogas.

 

Com informações Portal do MS