Exército recapeará só 2 vias; licitação da Bandeirantes deve sair em fevereiro
As obras serão divididas em três lotes, segundo Prefeitura
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As obras serão divididas em três lotes, segundo Prefeitura
As avenidas Bandeirantes, a Marechal Deodoro e o seu prolongamento, Gunter Hans, serão licitadas pela Prefeitura da Capital. A previsão é de que até fevereiro saia a licitação da avenida Bandeirantes. As vias estavam contempladas no projeto de Requalificação Urbana do Corredor Sudoeste, que é executado pelo CMO (Comando Militar do Oeste). A confirmação veio após o secretário da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), Rudi Fiorese, adiantar ao Jornal Midiamax nesta terça-feira (16), que a Prefeitura estava revendo o convênio firmado com o Exército.
O município informou por meio de nota divulgada em seu site, que as obras serão divididas em três lotes, sendo a avenida Bandeirantes a primeira a ser licitada. A previsão é que a licitação seja feita já no próximo mês. Na sequência, virão os trechos da Marechal Deodoro e seu prolongamento, a avenida Gunter Hans.
Conforme a Prefeitura da Capital, o Corredor Sudoeste do transporte coletivo abrange mais de 12 quilômetros. Com a nova divisão das obras, o CMO continua responsável pela conclusão da Rua Guia Lopes (entre Afonso Pena e Brilhante) e de 2,75 quilômetros da Brilhante.
Será licitado o trecho de 4,92 quilômetros, que começa na Rua Marechal Deodoro, e seu prolongamento, avenida Gunter Hans (em duas pistas) até o terminal Aero Rancho. Na sequência, será feito a Avenida Bandeirantes, com 3.890 quilômetros. O projeto prevê ainda a implantação de 6 quilômetros de drenagem. O custo total dos trechos é de R$ 24 milhões.
Segundo o município, a primeira das duas licitações do Corredor Sudoeste que devem ser lançadas é da Avenida Bandeirantes, que deve acontecer em fevereiro. São previstos quase quatro quilômetros (3.890 km) de recapeamento e 2.468 quilômetros de drenagem, além de faixa exclusiva na margem esquerda para transporte coletivo, sinalização semafórica e pontos de embarque. Os custos com drenagem e pavimentação estão orçados em R$ 8.216.116.
A reprogramação das obras está sendo feita em comum acordo entre a Sisep e o Exército, tendo o aval da Caixa Econômica Federal, que é o agente financeiro da obra.
A Prefeitura destacou ainda, segundo o secretário-adjunto, Ariel Serra, que a manutenção do convênio com Exército, que foi firmado na gestão anterior, evitou que a Capital perdesse R$ 180 milhões voltados para a mobilidade urbana, que foi garantido em um financiamento junto à Caixa Econômica Federal.
“Se a não obra começasse em fevereiro e não houvesse o primeiro desembolso dois meses depois, simplesmente o contrato seria rescindido pela Caixa e a cidade perderia recurso de um projeto fundamental para modernizar o transporte coletivo”, disse.
O investimento destinado para o trecho que será concluído pelo Exército é de, aproximadamente, R$ 6,5 milhões. “Não é apenas o recapeamento. É muito mais complexo. Envolve drenagem, inclusive em ruas adjacentes como a José Paes de Faria, Salgado Filho, além de boca de lobo, fiação subterrânea semafórica e corredor com material asfáltico mais resistente”, explica o secretário adjunto.
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