Empresário diz que viu ETs em estrada de MS: “altos, com pele vermelha e feições humanas”
Contato com seres extraterrenos teria ocorrido nesta sexta
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Da ficção científica às teorias da conspiração, histórias e relatos de aparições que relacionam humanos e extraterrestres são um traço cultural da nossa época, mas crescemos condicionados a desacreditar nesses relatos. Era assim para o empresário Roberto Maia (nome fictício), de 45 anos, até às 6h da manhã desta sexta-feira (17). Segundo ele, um acontecimento para além do compreensível “mudou tudo”.
Roberto procurou o Jornal Midiamax para relatar incidente, um suposto contato com seres extraterrenos, enquanto voltava do rancho que tem próximo a Terenos, a cerca de 20 km da Capital. Segundo seu relato, Roberto seguia em uma estrada vicinal quando avistou uma luz incomum em uma área de pasto. Acreditando tratar-se de algum pouso de aeronave da base aérea de Campo Grande, decidiu matar a curiosidade e ver do que se tratava.
“Eu estacionei o carro, e desci em direção ao pasto, quando avistei um objeto triangular, feito de algum metal cinza, que emitia uma luz forte. Não tinha nada de redondo, como a gente ouve falar. Foi quando uma porta de elevação se abriu e de dentro três ‘pessoas’ saíram. Eles não desceram uma escada, eles flutuaram até o lado de fora”, conta o empresário, que os descreveu como seres altos, com a pele de cor vermelho claro e com feições humanas.
“Não tinha esses traços monstruosas que a gente ouve falar. Eram como se fossem humanos, com a pele num tom vermelho claro e bastante altos, coisa de 2 metros. As roupas era tipo um equipamento, algo parecido com plástico e bem justo ao corpo”, menciona.
Um tanto quanto assustado, ele decidiu retornar ao veículo, quando teria se deparado com dois dos seres que desceram do veículo triangular.
“Eu não sei se eram cinco ou se dois dos três que desceram chegaram até mim. Acho que eram os mesmos, porque eles também foram muito rápidos para voltar à nave e ir embora, também”, relata.
Segundo Roberto, ao se deparar com os seres, ele não sentiu medo. “Eles eram bem altos, estavam diante de mim e conversaram numa língua que não entendi. Em seguida apontaram um bastão de luz branca, como se fosse um LED, e passaram pelo meu corpo. Depois saíram e foram para a ‘nave’, que sumiu numa velocidade muito rápida”, diz.
O relato de Roberto é tomado pela emoção, como se nem ele ainda acreditasse o fato que afirma ter testemunhado. Sem o objetivo de se expor, ele concordou em ter o relato publicado se a identidade fosse mantida em sigilo. “Não quero ser alvo de piadas ou ser chamado de louco, mas eu precisava contar o que vi. Eu francamente ainda não tenho palavras para o que estou sentindo”.
Uma coisa, porém, Roberto dá como certa. Ele sente como se tivesse voltado a ter 20 anos de idade. Com pressão alta e dores na perna devido a um acidente no passado, o empresário afirma ter voltado para casa como se não tivesse problemas de saúde. “Eu não manquei, nem nada. Voltei para casa com aquilo na cabeça, ainda sem acreditar. E quando medi minha pressão, que é alta, parecia de adolescente. Eu nem tomei o medicamento hoje”, relata.
Nesta tarde, Roberto pretende retornar à pastagem onde afirma ter visto o OVNI (Objeto voador não identificado) e os seres estranhos. Ele acredita que a nave tenha deixado marcas sobre a vegetação. É o que teria para comprovar à família que não estaria imaginando algo sobrenatural.
“Antes disso vou ao médico, fazer um check-up, pedir exames. Alguma coisa aconteceu comigo, estou me sentindo muito bem, como se tivesse sido curado. Preciso entender o que aconteceu”, finaliza.
Terra de aparições
O relato de Roberto soma-se, a partir de agora, a outras histórias de aparição de OVNIs e de seres extraterrestres em solo sul-mato-grossense. Muitas delas constam nas páginas dos jornais e despertam interesse perene de ufólogos sérios em algumas regiões do Estado. Como Corguinho, cidade a cerca de 100 km da Capital, que é palco de diversos relatos de aparições.
Todavia, e sem dúvidas, a mais famosa delas aconteceu em Campo Grande, quando houve avistamento (por milhares de pessoas) de um OVNI durante uma partida de futebol entre o Vasco e o Operário no Estádio Morenão, em 6 de março de 1982. A história chegou a ser contada, em 2014, no documentário ‘O que era aquilo’, que resgata relatos do acontecimento (veja vídeo abaixo).
Também em Mato Grosso do Sul, o nome de um pesquisador se destaca entre o de ufólogos do país inteiro. Editor da revista UFO, Ademar José Gevaerd é considerado uma sumidade no assunto, com consistência no trabalho, que ajudou até a desmascarar charlatões.
Em reportagem do Jornal Midiamax, Gevaerd contou que até hoje o único caso ufológico comprovado no Estado foi a aparição do OVNI no Morenão. “Na época, eu tinha 20 anos e morava em Maringá. O fenômeno chamou tanta a minha atenção que resolvi mudar para Campo Grande”, disse, na época.
Busque conhecimento
Por outro lado, várias outras história chegam a beirar o ridículo e são tratadas na mídia ou de forma jocosa ou sensacionalista. Uma delas é o relato da douradense Daniela Albuquerque Dallevo, apresentadora da RedeTV!, que afirmou em rede nacional ter tido contato imediato com um extraterrestre – que inclusive massageou suas costas. O fato teria ocorrido quando a ex-modelo residia em Nova Andradina.
“Eu tinha uns 16 anos, fui levantar para acender a luz e ir ao banheiro. De repente eu senti uma coisa aqui nas minhas costas, fazendo massagem. Aí eu peguei na perninha e era muito fina, mais fina do que o meu braço. Eu senti uma coisa fina e uma massagem muito gostosa. Eu tentava olhar para ver e não conseguia, era como se [alguém[ tivesse me segurando pelo pescoço. Eu não sei se eu estava dormindo, se eu tive um sonho, até hoje eu não sei”, contou. “Eu perguntava ‘quem é você?’ e aí falava ‘é para o seu bem’. Não ouvia voz, era meio por telepatia. Foi muito louco”, concluiu.
Outro caso icônico é a entrevista concedida pelo “ET Bilú”, um extraterrestre de 1,40m que possuiria um aparelho de teletransporte no pulso e que manteria relações sociais com humanos na região de Corguinho. À frente dos contatos, estaria o pesquisador, ufólogo e autointitulado paranormal Urandir Fernandes de Oliveira, figura conhecida da mídia, que também está à frente do projeto Dakila Pesquisas.
O encontro com Bilú foi televisionado e exibido no programa Conexão Repórter, da TV Record. Posteriormente, após tornar-se assunto por semanas, o caso foi apontado como fraudulento. Um perito sugeriu que o próprio Urandir teria interpretado o ser estranho. Todavia, Bilú deixou até mensagem: “busque conhecimento”.
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