Com greve dos caminhoneiros, começa a faltar combustível em postos de Campo Grande

A greve de caminhoneiros em protesto a alta do diesel já afeta o abastecimento dos postos de combustíveis em Mato Grosso do Sul, sobretudo nas cidades de interior, conforme afirmou o Sinpetro-MS (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes MS) nesta quarta-feira (23).

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A greve de caminhoneiros em protesto a alta do diesel já afeta o abastecimento dos postos de combustíveis em Mato Grosso do Sul, sobretudo nas cidades de interior, conforme afirmou o Sinpetro-MS (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes MS) nesta quarta-feira (23).

Por meio de nota, o sindicado destacou que as cidades de interior são as mais afetadas, já que as “bases localizadas em Campo Grande estão operando com restrições, ou seja, com capacidade reduzida”. A nota afirma, ainda, que caso a greve persista por mais dias, “com certeza o abastecimento de todas as cidades ficará comprometida”.

Na noite da terça-feira (23), o Aeroporto de Brasília, que é operado pela Inframérica, anunciou na que algumas companhias aéreas já enfrentavam dificuldades para abastecer aeronaves devido à greve dos caminhoneiros.

Em Mato Grosso do Sul, a Infraero afirmou à reportagem que seus aeroportos operam na normalidade, mas que monitora o abastecimento de querosene de aviação por parte dos fornecedores que atuam nos terminais.

A ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) também anunciou hoje que a paralisação dos caminhoneiros atingiu o transporte de cargas e em razão disso suspendeu temporariamente as postagens das encomendas com dia e hora marcados (Sedex 10, 12 e Hoje).

“Tendo em vista comprometer a distribuição, também haverá o acréscimo de dias no prazo de entrega dos serviços Sedex e PAC [entrega não expressa], bem como das correspondências enquanto perdurarem os efeitos desta greve”, traz a nota dos Correios.

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