Durante audiência, acadêmicos da UFMS, UEMS e IFMS apontam motivos de desistência de cursos
Apontando diversas críticas e fatores que levaram a desistência de cursos da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) e IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul), acadêmicos participaram de audiência pública na última quarta-feira (29) em Ponta Porã. Na ocasião, alunos das unidades educacionais […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Apontando diversas críticas e fatores que levaram a desistência de cursos da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) e IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul), acadêmicos participaram de audiência pública na última quarta-feira (29) em Ponta Porã.
Na ocasião, alunos das unidades educacionais do município localizado na fronteira, listaram os problemas que levam os acadêmicos a desistirem dos estudos, como: o isolamento das unidades em relação ao perímetro urbano; transporte público de péssima qualidade; iluminação pública ruim; falta de moradia estudantil; aluguéis caros; falta de refeitório e preços populares; assaltos diários e falta de segurança nos pontos de ônibus;
Além dessas questões, os alunos também apontaram problemas como a pouca oferta de bolsas do PET-Fronteira (Programa Estudantil Tutorial); poucas bolsas de iniciação científica; vias de acesso sem calçada e asfalto, ausência de convênio internacional para ingresso de alunos paraguaios e oferta de cursos sem observação à demanda da comunidade e a vocação econômica da região e falta de divulgação das graduações oferecidas e da própria existências das instituições públicas.
Um acadêmico do curso de Ciências da Computação, da UFMS, falou da dificuldade que teve para se manter e se estabelecer na cidade. Até mesmo falta de refeição diária. A permanência do curso de Ciências da Computação só possível devido a sua persistência pessoal frente às privações e ao recebimento da Bolsa PET-Fronteira.
Outro universitário, de Pedagogia, sugeriu a maior divulgação dos cursos oferecidos à região e reestudo das linhas de ônibus que atendem o campus da UFMS/UEMS. Diariamente pega dois ônibus no trajeto entre sua casa e a universidade e chega na sua casa depois de meia noite.
Cobrança
Representantes da ADUFMS, sindicato dos docentes da UFMS, cobraram o fortalecimento dos cursos existentes, a expansão da graduação e da pós-graduação, convênio entre as instituições para ofertas comuns de cursos e disciplinas e melhoria das condições de políticas de permanência dos estudantes nas três instituições.
Uma docente também pediu para que levasse em consideração as reivindicações apresentadas pela comunidade, uma delas referente ao oferecimento do curso de Pedagogia pelas instituições, com grande demanda na região.
Solução
O Pró-reitor de graduação da UFMS, professor Ruy Alberto Caetano Correa, não descartou a suspensão do curso. Ele esclareceu, no entanto, que “a suspensão não necessariamente implica em fechamento ou extinção do curso”.
Ele cobrou que os gestores das unidades, a Câmara de Vereadores e demais autoridades saiam da intenção política e faça gestos capazes de resolver os problemas apresentados, inclusive a cedência de área por parte da Prefeitura de Ponta Porã para a construção da nova unidade da UEMS, hoje em área do campus da UFMS.
Notícias mais lidas agora
- Alerta de afogamentos continua: 10 já morreram em MS nas primeiras duas semanas de 2025
- Entre feriados e pontos facultativos, 21 datas marcam calendário comemorativo de Campo Grande em 2025
- Moradora de Bataguassu é a primeira vítima de Covid-19 no Estado em 2025
- Família de homem com deficiência mental morto por americano em MS pede R$ 3,2 milhões de indenização
Últimas Notícias
VÍDEO: Trio usa carro para arrombar loja de eletrônicos na fronteira
Danificam a porta principal do comércio
Produção de motocicletas cresceu 11,1% em 2024, aponta Abraciclo
O volume representa melhor desempenho para o segmento em 14 anos
Idoso tem dedo mutilado ao ser atacado por mulher com enxada na Vila Anahy
Caso aconteceu na Vila Anahy por volta das 18h desta terça
Produção da safra brasileira caiu 7,2% em 2024, estima IBGE
O resultado esperado de 2024 fica 22,7 milhões de toneladas abaixo da colheita de 2023
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.