Cerca de 20 buracos compõem a rua Antonio Alves, no bairro Rita Vieira, em Campo Grande. As depressões no asfalto, segundo os moradores, espantam clientes dos estabelecimentos comerciais e causam perigos ao tráfego da região.

Há pelo menos 2 anos a Prefeitura Municipal não realiza os serviços de recapeamento na rua e as pessoas têm evitado de passar pela Antônio Alves. A afirmativa é do comerciante Weder da Silva Pricinote que possui uma assistência técnica e vê a falta de fluxo refletida no orçamento familiar.

“As pessoas preferem passar pela rua Roterdão porque o asfalto está bom e como não querem danificar os carros por causa dos buracos, os motoristas não andam aqui e nosso movimento nos comércios cai.”

Outro problema, ainda de acordo com Weder, é o risco de acidentes com o transporte coletivo que passa na rua. Com o objetivo de não cair nas crateras, os ônibus precisam invadir a pista contrária para fazer a curva.

Há 2 anos sem ver tapa-buraco, rua do Rita Vieira coleciona crateras

“Desviando dos buracos que têm na esquina com a rua Olinda Alves, o ônibus precisa abrir para fazer a curva e pode bater de frente com outro automóvel que vem no sentido contrário.”

A Sisep (Secretaria Municipal De Infraestrutura E Serviços Públicos) garantiu, via assessoria de imprensa, que a reclamação foi encaminhada ao setor responsável para ser incluída na programação de serviços tapa-buracos.