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Cotidiano

De sabonete usado a botijão de gás: moradores sofrem com onda de furtos

Populares estão aterrorizados com a insegurança
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Populares estão aterrorizados com a insegurança

Moradores do condomínio Jasmin, no residencial Nelson Trad, inaugurado há apenas 3,5 anos, no Carioca, estão aterrorizados com a onda de furtos e a constante falta de segurança nas dependências do condomínio. Nos últimos 15 dias, mais de 5 residências foram invadidas por criminosos e os moradores temem que a situação se repita.

“A gente acredita que é alguém aqui de dentro que está passando as informações para os bandidos, já temos uma pessoa suspeita, mas não podemos fazer nada para evitar que isso aconteça, colocamos grandes nas janelas, calço nas portas, mas ainda estamos correndo risco aqui dentro”, conta uma moradora que preferiu não se identificar, temendo represálias.

Segundo os moradores, sempre que as casas são invadidas por criminosos, a direção do condomínio é comunicada, mas afirma que nada pode fazer para coibir a ação dos bandidos.

“Estamos de mãos atadas, pagamos a taxa de condomínio, mas não tem segurança nenhuma, a empresa que administra o condomínio nunca fez nada para evitar que isso aconteça com a gente”, conta, indignada, outra moradora que teve a casa invadida na madrugada do último domingo, enquanto dormia com a filha de 7 anos.

A reportagem procurou a empresa responsável pela gestão do condomínio, para questionar por que medidas de segurança, como rondas noturnas, por exemplo, não são tomadas para evitar ação dos bandidos. A empresa informou que, devido ao grande número de moradores inadimplentes, a receita atual do condomínio não é suficiente para fornecer segurança aos moradores e que há outras prioridades no momento.

 

“Os bandidos não escolhem as casas por acaso, sempre escolhem as que moram só mulheres e crianças, gestantes, idosos, gente indefesa. Se é um condomínio fechado, como sabem quem é o morador, que dia ele recebe, o que tem dentro da casa dele?”, questiona outra moradora, cujo vizinho, um senhor de 70 anos, deficiente, também foi uma das vítimas.

Furto coletivo de botijões

Conforme relato dos moradores, o primeiro crime registrado no local foi um furto coletivo de botijões de gás, onde mais de 15 objetos foram levados, de caminhão, e ninguém da direção do condomínio, tampouco os moradores, presenciaram ou sabem a autoria.

“O pessoal costuma levar até sabonete usado. Já roubaram 3 motos aqui de dentro do condomínio. Uma não deram conta de levar e abandonaram no matagal aqui da frente, outra jogaram no córrego, outra foi depenada e a polícia encontrou”, conta um morador, que se sente mais seguro nas ruas do que na própria casa.

A reportagem também tentou contato com a assessoria de comunicação da Polícia Militar, para saber com que frequência rondas são realizadas no entorno do residencial e se há possibilidade de reforço no policiamento, mas ainda não obteve retorno.

 

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