Mato Grosso do Sul já registra 15 mortos por gripe e, destes, apenas duas pessoas tinham registro da . De acordo com a SES (Secretaria de Estado de Saúde), 14 pessoas – 93,3% dos óbitos – faziam parte do grupo de risco ao contrair o vírus .

O número de mortes por no estado até a primeira semana de junho já é 2,5 vezes maior do que o registrado no ano passado. A SES informa que a maioria das pessoas que morreram com o vírus tinham algum fator de risco: eram crianças, idosos, pessoas com doenças como cardiopatia, diabetes, pneumopatia, doença cardiovascular crônica ou doença neurovascular crônica.

A Secretaria de Saúde afirma que há ampla divulgação da campanha de vacinação e que orienta os municípios a respeito da vigilância e prevenção à Influenza. “Não há uma justificativa específica para a ocorrência de maior número de óbitos este ano, visto que este fato está diretamente ligado à procura de atendimento oportuno, vacinação e sensibilização por parte da população”.

79 municípios do estado recebem o tratamento para os casos suspeitos de Influenza e até então, não houve falta de medicamento em nenhuma cidade. “Todos os municípios mantem estoque mínimo a fim de evitar atraso no início do tratamento quando indicado”, informa a SES.

15 mortes em 5 meses

Mato Grosso do Sul registrou 15 mortes por Influenza e, só na primeira semana de junho,  mais duas pessoas morreram.  Os dados são do boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde).

Apesar do aumento, o número ainda é bem menor do que os dados de 2016, quando 103 pessoas morreram com casos de gripe. Segundo o boletim, há 190 casos de Influenza foram confirmados no estado até então, sendo 53 casos de Influenza A H1N1, 24 casos de Influenza A não subtipado, 99 casos de Influenza A H3N2 e 14 casos de Influenza B. Mato Grosso do Sul registrou 505 notificações, e houve a confirmação de 190 casos.

A Campanha de Vacinação contra a Gripe segue até a próxima sexta-feira (15). A Secretaria de Estado de Saúde alerta sobre os sintomas: febre, tosse, dor de garganta e dores nas articulações, musculares ou de cabeça. “É fundamental ao apresentar esses sinais, procurar atendimento no início dos sintomas favorecendo o tratamento oportuno (em até 48 horas)”.