Na noite desta quinta-feira (22), um bebê de 1 ano e 5 meses morreu após cair em uma piscina em Naviraí, a 359 km de Campo Grande. Acidentes como estes são mais comuns do que se imagina e, segundo o de Mato Grosso do Sul, 65% das mortes por acontecem em água doce e 84% dos afogamentos com crianças ocorrem por distração do adulto.

No afogamento em Naviraí, o vizinho tentou fazer reanimação no bebê, que voltou a respirar soltando água pela boca. A menina foi levada para o hospital, mas morreu minutos depois. O Corpo de Bombeiros alerta que, apesar do desespero dos pais, o recomendado é que no caso de criança desacordada, ela deve ser aquecida e o Corpo de Bombeiros deve ser chamado, para que avalie o grau de afogamento da vítima. “Não pratique hiperventilação para aumentar o fôlego sem supervisão confiável”.

Já caso a criança ou adulto esteja se afogando em um rio, a recomendação é jogar qualquer material que flutue: garrafa pet vazia, tampa de isopor, bóia ou bola. “Deixe primeiro que a vítima se agarre ao objeto e fique segura. Só então tente puxá-la para a área seca, com ajuda de galhos, corda, ou outro material”, explica.

Segundo o Corpo de Bombeiros, mais de 40% dos responsáveis que têm piscina em casa não sabem realizar os primeiros socorros. O alerta é que pais fiquem atentos a medidas simples que podem evitar acidente ou até morte de uma criança. “Crianças devem sempre estar sob a supervisão de um adulto, 89% das crianças não tem supervisão durante o banho de piscina. Leve sempre sua criança consigo caso necessite afastar-se da piscina”.

Uma medida importante que pode reduzir casos de afogamento em até 70% é isolar a piscina com grades de pelo menos 1,5 metro de altura. Outro erro dos responsáveis é confiar na boia de braço. Segundo o Corpo de Bombeiros, boias como estas não são suficientes para garantir segurança.