Com previsão de lançamento de edital no próximo mês de julho, o concurso que deve oferecer 1,5 mil vagas para professores e servidores administrativos da SED (Secretaria de Estado de Educação), terá novos critérios de seleção, como investigação social e exame psicotécnico.

Na tarde de ontem, representantes do governo estadual, da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) e Sinfae (o Sindicato dos Trabalhadores Administrativos da Educação) discutiram questões ligadas ao certame, com alterações para atender a determinações do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). “Será um trabalho conjunto. Consideramos extremamente importante que os representantes dos servidores estejam sintonizados com essa nova política do Governo do Estado na seleção e ingresso de pessoal”, frisou o titular da SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização), Carlos Alberto de Assis (PSDB), responsável pela elaboração do concurso.

Segundo o governo, a adição de novos critérios na seleção de pessoal faz com que haja necessidade de aprovação da matéria na Assembleia Legislativa. A expectativa é que no início de julho o edital seja publicado, com todo detalhamento do certame.

A presidente em exercício da Fetems, Sueli Melo, revelou que a entidade agora vai discutir os critérios apresentados pelo governo e deve apresentar uma devolutiva até a próxima quarta-feira (27).

“O importante é que estamos avançando, com a realização desse concurso público, na contramão do que vem acontecendo no Brasil com retirada de recursos, precarização e terceirização”, disse a sindicalista.

A secretária estadual de educação, Maria Cecília Amendola da Motta, alegou que a gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB) quer garantir que os novos servidores tenham equilíbrio ‘físico e emocional para comandar uma sala de aula’. “Estamos propondo um processo diferenciado, inovador, com base em novos modelos para que o Governo não cometa nenhum equívoco no processo de seleção”, finalizou a secretária.