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Cotidiano

Combate à corrupção e intervenção militar também são bandeiras de protesto na Capital

Manifestantes usam carros e bicicletas em ato
Arquivo -

Em evento marcado no Facebook como ‘Vem Para Rua Brasil, Manifestação De Apoio Aos Caminhoneiros!’ que acontece neste domingo (27) nos altos da Avenida Afonso Pena e segue em carreata para o Centro de , os manifestantes aproveitam o apoio para apoiar a intervenção militar e o combate à corrupção no país.

Em centenas de carros e bicicletas, todos afirmam que a greve dos caminhoneiros é início para que a população exponha uma série de descontentamentos com a administração pública no Brasil. Nos carros, a bandeira nacional sacode pelas janelas e cartazes de ‘Fora, Temer’ e ‘Intervenção Militar Já’ se misturam pela multidão.

Combate à corrupção e intervenção militar também são bandeiras de protesto na Capital
Foto: Tatiana Marin

O estudante Otávio Augusto, de 19 anos, disse que está na rua para mudar o país. “Também apoio a intervenção militar. A greve está ajudando as pessoas a pararem para ver o que precisa melhorar, para a gente ir ajustando as coisas e fazendo mudanças”.

Administradora, Gracita Barbosa, de 54 anos, nega o rótulo de greve ou manifesto para o movimento deste domingo. “É um ato cívico, não é protesto e nem greve. Essa movimentação é em prol da boa gestão. O que precisa é a gente profissionalizar a gestão pública. Chega de cargo comissionado por indicação. Hoje, o custo de trabalho está mais alto que o benefício e nenhuma empresa sobrevive a isso”.

Uruguaio naturalizado brasileiro, o fazendeiro e microempresário Júlio Porto, de 49 anos, afirma que a manifestação é reflexo da insatisfação geral das pessoas. “Eu apoio um país diferente para mim e para os meus filhos. Apoio a greve dos caminhoneiros, porque até que enfim alguém se manifestou. É preciso um pouco mais de governabilidade”.

Combate à corrupção e intervenção militar também são bandeiras de protesto na Capital
Foto: Tatiana Marin

O aposentado Sandoval Oliveira, de 65 anos, acredita que o país chegou ao limite. “Eu vivi minha adolescência e juventude protestando contra a falta de liberdade. Mas eu percebi que o povo brasileiro precisa ser tutelado. Titela nacionalista, verde e amarela. Peço a intervenção militar e apoio a greve dos caminhoneiros. Essa paralisação é o estopim, precisamos chegar no limite e chegamos para ver que é preciso mudança”.

Professora de Letras, Fernanda dos Santos de Carvalho, de 34 anos, está nas ruas contra a corrupção. “A gente precisava de um estalo para isso e os caminhoneiros pararam, então a hora é agora e se não for, não será nunca mais”. Fernanda não concorda com intervenção dos militares. “O povo brasileiro não está preparado para isso”.

A biomédica Caiane Pivetta, de 27 anos, está com colegas de trabalho e a família na Afonso Pena. “Os caminhoneiros começaram e agora eu, que venho de uma família onde meu pai é caminhoneiro, protesto por um país melhor. Quero que diminua a corrupção para que as pessoas que estão lá [no poder] nos represente de verdade. Neste momento, eles não representam a gente”.

A carreata saiu da concentração em frente ao Aquário do Pantanal e seguiu pela Afonso Pena, rumo ao Centro.

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