Chuva forte que caiu em Campo Grande na tarde deste domingo (18) deixou sinais de estragos e alagamentos em diversas partes da cidade. De acordo com especialistas, o volume da chuva foi de 17 milímetros com ventosa de até 49 quilômetros por hora. Já na temperatura, os termômetros apresentaram queda de 7ºC passando da casa dos 29 para 22ºC.
No Bairro Pioneiros, parte do muro de um condomínio de apartamentos caiu depois de o terreno alagar. Por pouco um carro que estava estacionado na calçada não foi atingido. O mesmo aconteceu no Ceinf (Centro de Educação Infantil) Carlos Ney, no Bairro Jardim Veraneio. Em fotos é possível ver parte da estrutura do muro dois locais caída na calçada.
Alagamento no Bairro Chácara dos Poderes bloqueou o acesso de moradores na região. Nas Ruas Bolicho da Curva, EW-2 e no acesso a Universidade Uniderp Agrárias, o que se viu, segundo testemunhas, foi um ‘verdadeiro rio’ em meio a via. Por causa disso, condutores de veículos menores tiveram que aguardar nas calçadas até o volume da água baixar.
Cheia do Rio Anhanduí assustou moradores da região do Bairro Jardim Centenário. Por conta do intenso volume de águas, verdadeiras ondas se formaram na extensão do curso da água. Em vídeos enviados por leitores é possível ter dimensão da força da água que preocupou quem passou pelo local
Quedas de árvores de grande porte também foram registradas e mobilizaram diversas equipes do Corpo de Bombeiros. Na Avenida Rachid Neder, uma árvore caiu e dificultou a passagem de motoristas. Para piorar a situação, fios de energia elétrica foram rompidos com a queda e foi preciso que a concessionária de energia elétrica fosse acionada.
O mesmo aconteceu na Avenida Souto Maior, no Bairro Jardim Tijuca. Depois de uma árvore bloquear totalmente a via, que é linha de ônibus, moradores entraram em contato com o Corpo de Bombeiros para que a retirada fosse feita.
Outras quedas aconteceram no cruzamento das ruas Brilhante e Bandeirantes, no quilômetro cinco da MS-080, e na região da sede da Guarda Municipal, onde a ruptura de fios energizados obrigou os bombeiros a isolarem a área. Em todos os casos as árvores bloquearam ou dificultaram a passagem de veículos.
