Colégio Militar vai analisar água e alimentos para determinar o que levou alunos para o hospital

O Colégio Militar de Campo Grande e o Hospital Militar de Área de Campo Grande vão realizar análises laboratoriais em alimentos e na água da instituição de ensino, a partir desta segunda-feira (10), para levantar as causas da contaminação que levou cerca de 90 alunos e 20 militares para o hospital entre os dias 7 […]

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Colégio Militar de Campo Grande. (Foto: Divulgação)
Colégio Militar de Campo Grande. (Foto: Divulgação)

O Colégio Militar de Campo Grande e o Hospital Militar de Área de Campo Grande vão realizar análises laboratoriais em alimentos e na água da instituição de ensino, a partir desta segunda-feira (10), para levantar as causas da contaminação que levou cerca de 90 alunos e 20 militares para o hospital entre os dias 7 e 8 de setembro.

A primeira suspeita era de intoxicação alimentar, mas a instituição divulgou informações refutando a hipótese e dizendo acreditar na possibilidade de rotavírus – um dos diversos vírus que causam infeções comumente chamadas de gastroenterites.

“Poderemos mapear também os efetivos que tiveram problemas de saúde semelhantes nesses dias, e que não compareceram ao Hospital Militar. Tentaremos verificar quais grupos estiveram mais suscetíveis a essa contaminação, para determinarmos as causas desse mal que acometeu nossos alunos”, informou o Colégio Militar por meio de nota.

Durante os dias 7 e 8 de setembro, compareceram à emergência do Hospital Militar cerca de 90 alunos do Ensino Médio do Colégio Militar. Conforme informações do Colégio Militar, por conta do frio do começo deste mês, os alunos assistiram às aulas dos dias 3, 4 e 5 de setembro em salas de aula o tempo todo fechadas, devido às baixas temperaturas, podem ser a causa da contaminação por rotavírus.

Grandes quantidades de alunos (praticamente todo o efetivo das mais de nove centenas de discentes) ingerem água e alimentos no Colégio, de diferentes fontes (lanches produzidos pela APM, buffet-almoço do período integral, merenda escolar, refeições produzidas pela cantina, lanche fornecido pelo Colégio no desfile de 7 de setembro e etc). Se tivesse ocorrido algum tipo de salmonelose, teríamos várias centenas de alunos em situação de saúde muito mais precária da que observamos nesses dias”, explicou o Colégio Militar.

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