Campo Grande enfrenta o desabastecimento de gás de cozinha, nesta quarta-feira (30), por conta da greve dos caminhoneiros que afeta a distribuição de combustíveis e de diversos produtos.
Durante a manhã, o Jornal Midiamax procurou as revendas e em nenhuma havia botijões de GLP disponíveis. De acordo com o Simpergasc-MS (Sindicato das Micro, Pequenas Empresas e Revendedores Autônomos de GLP, Gás Canalizado e Similares do Estado de MS), Vilson de Lima, as revendas estão totalmente zeradas. “Estamos totalmente no escuro”, diz.
Segundo Lima, no momento, não há o que fazer e resta aguardar o fim da paralisação dos caminhoneiros e regularização do transporte de cargas. “Estamos consciente da logística. Por mais que entre com uma ação não tem como trazer para o Estado”, explica.
Além de Campo Grande, várias cidades de Mato Grosso do Sul estão com os estoques zerados. Conforme o presidente do sindicato, o desabastecimento pode até provocar demissões de trabalhadores, por conta de prejuízos dos empresários.
Ainda conforme Lima, mesmo com os problemas, o gás de cozinha não deve ter aumento. “A política de preços é definida pela Petrobras e reajustada semestralmente. Não deve ter aumento quando chegar, a menos que haja alguma manobra do governo”, alerta.
Em cidades do interior, a falta do gás de cozinha, em decorrência da greve, já era sentida. Na noite da terça-feira (29), a PRF (Polícia Rodoviária Federal) escoltou carretas de GLP para a Coxim e Rondonópolis.