Campo Grande recebe sete caminhonetes para reforçar ações de vigilância e combate ao Aedes

Campo Grande está sendo contemplada com sete caminhonetes Mitsubishi L 200, cabine dupla, que serão empregadas nas ações de Vigilância em Saúde e principalmente no combate ao Aedes aegypti – transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya. A solenidade de entrega ocorreu no início da noite desta quarta-feira (12) no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Campo Grande está sendo contemplada com sete caminhonetes Mitsubishi L 200, cabine dupla, que serão empregadas nas ações de Vigilância em Saúde e principalmente no combate ao Aedes aegypti – transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya. A solenidade de entrega ocorreu no início da noite desta quarta-feira (12) no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). As chaves dos veículos foram recebidas pelo secretário municipal de Saúde, Marcelo Vilela, das mãos do presidente Michel Temer e o ministro da Saúde, Gilberto Occhi.

A conquista dos veículos teve participação direta do deputado federal, Geraldo Resende, que também esteve presente durante a solenidade, tendo apoio dos demais deputados e senadores de Mato Grosso do Sul.

Para o secretário Marcelo Vilela os veículos devem ser fundamentais para auxiliar as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti.

“A disponibilidade de veículos para ser empregados nas nossas ações é uma necessidade muito grande. Hoje trabalhamos com mais dificuldade por não ter uma frota mais adequada e, desta forma, acredito que essas caminhonetes irão contribuir muito para um melhor desempenho de trabalho que é de extrema importância”, disse.

Ao todo 53 municípios de Mato Grosso do Sul, além do Governo do Estado, estão sendo contemplados com 60 veículos. Para todo o país estão sendo destinados 1 mil veículos.

Dados epidemiológicos

Em 2018, Campo Grande registrou o menor número de casos notificados de Dengue dos últimos quatro anos. Resultado do trabalho de planejamento e estratégias adotadas pela SESAU no combate ao mosquito Aedes aegypti ao longo dos últimos dois anos. Apesar do saldo positivo, a instabilidade climática proporciona um aumento natural na proliferação do mosquito, que é potencializado pelo descarte ou armazenamento inadequado de materiais acumuladores de água e, consequentemente, traz riscos à população.

Conforme série histórica extraída do boletim epidemiológico da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV), de janeiro a novembro de 2015, foram registrados 7.903 casos notificados da doença. No mesmo período de 2016, foram 28.158 notificações, enquanto que em 2017 foram 2.910 casos e em 2018 o número de notificações reduziu para 1.828, ou seja, mais da metade.

Perigo dentro de casa

Conforme os dados do LiRaa, 27 áreas apresentaram índices superiores a 3,6% de infestação.

Conforme o levantamento, a área mais crítica é da UBSF Paradiso que abrange os bairros Monte Castelo, Seminário e Vila Nossa Senhora das Graças, com Índice de Infestação Predial (IPP) de 9%. Em maio, o IPP da área era menor que 2%, o que representa um aumento de mais de 6%.

As áreas das UBSFs Jardim Azaleia e Alves Pereira apresentam índice de 8.1%, seguidas da UBS Mata do Jacinto e UBSF Vila Fernanda com 6.7%, UBSs Universitário e Caiçara com 6.6%.

O levantamento revela ainda que 15,32% dos focos do mosquito foram encontrados em baldes, 14,74% em pneus, 11,56% em latas, 7,37% em tambor, 5,78% em caixas d’água e 5,35% em vasos de plantas. (Assessoria)

 

 

Últimas Notícias

Conteúdos relacionados

campo grande sindrome
tereré