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Cotidiano

Apesar de estradas liberadas, Exército mantém tropas em pontos estratégicos

Rodovias estão sendo monitoradas e não há mais necessidade de escoltas
Arquivo -

O CMO (Comando Militar do Oeste) mantém tropas localizadas em pontos estratégicos das rodovias do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, mesmo após o fim da greve. A informação foi dada pelo comandante da divisão General José Luiz Dias Freitas, em coletiva à imprensa na manhã desta quinta-feira (31), na sede do órgão, em Campo Grande.

“Não desmobilizamos. Temos corredores e pontos estratégicos onde mantivemos tropas em condições de agirem no caso de necessidade”, afirmou o General. “Não há mais escoltas. As estradas estão sendo monitoradas, não só pelo Exército, mas também pela PRF e Polícias Estaduais”, acrescentou. O militar acredita que não seja necessário atuar e que os serviços estão “voltando a progressiva normalização”.

A responsabilidade do CMO envolve Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Desde o dia 26, quando começaram a atuar, após o decreto do presidente Temer, emitido no dia 25. Desde então foram realizadas, somente pelo Exército, 109 escoltas, sendo 97 em Mato Grosso do Sul e 12 no Mato Grosso.

Escoltas

Apesar de estradas liberadas, Exército mantém tropas em pontos estratégicos
General Freitas em coletiva no Centro de Operações do CMO. (Marcos Ermínio)

“As escoltas foram conduzidas numa fase inicial, quando havia uma perseguição grande de segurança. A partir do terceiro dia, quando os caminhoneiros perceberam que havia segurança nas estradas, as escoltas foram praticamente suprimidas. Abrimos corredores nas estradas e é o que ocorre hoje”, explicou.

Os corredores aos quais o General se refere ligam Dourados, Campo Grande e Cuiabá, , Campo Grande e Corumbá, Campo Grande a e Campo Grande a Chapadão do Sul.

As escoltas realizadas pelo Exército conduziram cerca de 1,6 milhão de litros de óleo diesel, 124 mil litros de querosene para aviação e 1,4 milhão de litros de gasolina.

Equipes do Exército precisaram intervir em duas situações, uma em Rondonópolis e outra em Cuiabá, ambas no Mato Grosso. “Caminhoneiros utilizaram de violência para obstruir o tráfego e em relação a um comboio. Procuramos dissuadi-los e foi necessário empregar o uso da tropa e munição não letal para trazer a normalidade”, explicou.

Integração

O General destacou positivamente o trabalho em conjunto com a PRF (Polícia Rodoviária Federal) e demais órgãos federais, estaduais e municipais durante a greve dos caminhoneiros. “Neste centro integrado estiveram representados todos os órgão envolvidos no problema, seja no restabelecimento do trânsito ou do reabastecimento. Temos órgão federais, estaduais, municipais, secretarias de governo, a Procuradoria República, Advocacia Geral da União. Todos os órgãos estavam representados de forma muito integrada, solucionando problemas que foram surgindo. A operação foi altamente produtiva”, declarou.

Intervenção militar

Quanto aos pedidos de intervenção militar, inclusive feito pelos caminhoneiros, General Freitas declarou reafirmou a obrigação do Exército. “O trabalho e as missões do Exército estão descritas no artigo 142 da Constituição, onde estão descritas as nossas possibilidades de emprego. Trabalhamos no trinômio da legitimidade, legalidade e estabilidade. O Exército nunca será motivo para instabilidade nacional”, inteirou.

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