O Complexo dos Poderes, que abriga o Parque das Nações Indígenas, Parque Estadual do Prosa e o Parque dos Poderes, poderá ser tombado. O projeto que inicia as discussões para eventual processo de conversão da área em patrimônio oficial começou a tramitar na Assembleia Legislativa na última quinta-feira (8).
Com a proposta, apresentada pelo deputado Amarildo Cruz (PT), a área será protegida provisoriamente, um parecer sobre o tombamento elaborado pelo Conselho Estadual de Cultura e a instrução processual elaborada pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul.
“O Complexo dos Poderes é um importante equipamento urbano que precisa ser preservado, conservado e integrado ao Patrimônio Histórico-Cultural, Natural e Paisagístico do Estado”, justificou o deputado.
Além dos parques Indígena e do Prosa, que preserva amostras de ecossistemas do Cerrado, fauna, flora e nascentes do Córrego Prosa, o Complexo abriga, ainda, as sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além do comando da Polícia Militar e diversos órgãos estaduais e federais.
Primeira opção dos campo-grandenses para o passeio aos finais de semana, o Parque Indígena reúne opções de esporte e lazer às margens de um lago formados pelas águas das nascentes do Prosa e, ainda, abriga a Concha Acústica Helena Meirelles, o Museu das Culturas Dom Bosco, o Museu de Arte Contemporânea, o Monumento do Índio e da Zarabatana.
