VÍDEO: chuva de meia hora deixa ruas alagadas e moradores ‘ilhados’

Ruas intransitáveis e água invadindo casas

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Ruas intransitáveis e água invadindo casas

A chuva da tarde deste sábado (15), durou cerca de meia hora, na maior parte de Campo Grande. De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), o acumulado foi de 14 milímetros. Acompanhada de rajadas de vento de até 20 km/h, em algumas regiões da cidade foi o suficiente para deixar ruas sem pavimentação intransitáveis e moradores presos dentro de casa.

No Loteamento José Teruel Filho, para onde as famílias que a moravam na Favela Cidade de Deus foram transferidas, mais uma vez, a água invadiu barracos e destelhamento foi registrado. Pelo menos quatro famílias foram afetadas.

José Martins, 56 anos, conta que foi um dos primeiros a chegar no novo bairro, após a transferência da Cidade de Deus. Ele mora no local com a mulher e os três filhos, de 13, 11 e 9 anos. Com a chuva desta tarde, parte da casa foi destelhada e os móveis ficaram destruídos. A família diz precisar de doações e mais informações podem ser obtidas pelo telefone 9 9849.8191. 

Antônio dos Santos, 28 anos, também teve a casa danificada. A construção já está quase em fase final de construção, mas, por não ter forro, o vento e arrancou algumas telhas.

O Corpo de Bombeiros foi acionado por causa de três árvores que caíram com a chuva: duas no Parque do Lageado e uma na entrada do Morenão, na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).

Também no Parque do Lageado, registrou o momento em que a chuva transformou a Rua Anselmo Selingardi em um rio. “Deixo aqui meu sentimento de indignação. Essa é a Rua Anselmo Selingard, Parque do Lajeado, bairro esquecido pelos governantes”.

No Jardim Centenário, uma leitora encaminhou imagens da Rua Moçambique. Ela reside no local há 19 anos e diz que toda vez que chove, não consegue sair de casa.

“Estava pior. A Prefeitura fez serviços aqui por esses dias, mas, a situação se repete a cada chuva. São muitos anos pedindo pavimentação e fizeram até a linha do ônibus. Mas, ficamos com duas quadras sem asfalto e já é o suficiente para ficar impossível de conseguirmos chegar ao ponto de ônibus”, conta a leitora.                         

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