Operação deve seguir por 7 dias, após prazo Bombeiros ficam de sobreaviso
As buscas por Laura Freitas, 11 anos, que desapareceu nas águas do rio Aquidauana, depois de cair do barco, na última sexta-feira (17), continuam. As equipes do Corpo de Bombeiros e da Marinha devem seguir a operação por sete dias, depois disso ficam de sobreaviso para qualquer sinal de corpo na água.
Conforme apurado pelo O Pantaneiro, a embarcação navegava no trecho entre a Ponte Nova e o areeiro no momento do acidente.
Quando as equipes do Corpo de Bombeiros chegaram ao local, um pescador havia segurado a criança, mas acabou vencido pela força da correnteza.
O protocolo de operação determina que as buscas sejam realizadas por sete dias. Depois as equipes ficam de sobreaviso para qualquer sinal do corpo na água.
Mudança de estratégia
Nesta segunda-feira (20), as equipes de resgate mudaram a estratégia de busca. Os militares se dividiram em dois barcos e os esforços, se concentraram nas margens, onde o corpo da pequena pode ter ficado preso em um galho das árvores imersas pelas águas.
De acordo com a major dos Bombeiros, Geísa Maria Rodrigues Ferreira Romero, uma série de fatores dificulta o trabalho de resgate, a começar pela visibilidade zero – a partir do momento em que os mergulhadores atingem 2 metros de profundidade. “Como se trata do de uma criança, o tempo que leva para ela chegue a lamina d’água é diferente de uma pessoa adulta, que tem mais gordura”, explica, ressaltando que o período chuvoso interfere a força da correnteza.
Outro fato curioso é que pessoas adultas, e que têm o hábito de consumir bebidas alcoólicas, têm o processo de composição acelerado. No caso da pequena Laura, tudo isso pode estar sendo retardo ainda mais pela temperatura mais fria da água.
Assista ao vídeo: