tem vários pontos cadastrados para o descarte de lixo

Você sabe o que fazer com o seu lixo? Se a resposta foi colocar para fora no dia da coleta, a resposta só está metade certa. Em Campo Grande, além da coleta seletiva, há vários pontos cadastrados para o descarte do lixo que não deve ser enviado ao aterro sanitário. 

Entre os materiais que não devem ser colocados na lixeira para os coletores levarem no ‘caminhão verdinho', estão os eletrônicos, que possuem na composição metais como mercúrio, cádmio e chumbo, as lâmpadas e o óleo de cozinha. Esse último, não deve ser colocado no lixo e nem despejado no solo. 

Óleo de cozinha

Para descartar o óleo de cozinha usado, a população deve esperar esfriar e armazenar em uma garrafa PET. Após juntar alguns  recipientes, o material pode ser entregue em vários locais: o Mercadão Municipal e a Feira Central são alguns deles, segundo a Semadur (Secretaria do Meio Ambiente e Gestão Urbana).

A Águas Guariroba desenvolve o projeto De Olho no Óleo que leva conscientização ambiental aos estudantes da Capital. Neste mês, a escola participante é a Escola Municipal Maria Lúcia Passarelli, no Jardim Aero Rancho.

A população também pode participar do projeto levando o óleo usado em seis supermercados de Campo Grande, onde a empresa Katu Oil recolhe o material.

Em restaurantes e comércios, a Katu Oil busca quantidades acima de 30 litros e paga R$ 0,70 o litro ou troca por produtos de limpeza. Abaixo de 30 litros, as pessoas podem voluntariamente doar o óleo para os ecopontos ou levar até à empresa. 

Condomínios podem fazer parceria com a empresa e um recipiente pode ser deixado no local para a coleta. Também é pago o valor por litro de óleo ou a troca por produtos de limpeza. 

Lixo eletrônico

O lixo eletrônico não deve ser descartado junto com o lixo comum, pois substâncias tóxicas podem ser liberadas e contaminar o solo e atingir os lençóis freáticos. Segundo a Semadur, o ponto de coleta é na sede do Instituto Mirim, na Avenida Fabio Zahran, 6000 – Vila Carvalho. 

Lâmpadas 

Veja no mapa onde descartar óleo, eletrônicos e móveis  em Campo GrandeDe acordo com a Lei Estadual nº 3.185/2006, os locais que comercializam lâmpadas fluorescentes, de vapor de mercúrio, sódio e luz mista, bem como a rede de assistência técnica autorizada pelos fabricantes e os importadores ficam obrigados a aceitar a devolução dos produtos pós consumo (pequeno gerador). 

Uma das alternativas é a entrega das lâmpadas nas Agências de Atendimento da empresa concessionária Energisa, bem como algumas redes de lojas que realizam a venda do produto também recepcionam o seu descarte.

Coleta Seletiva

Os veículos da Solurb –concessionária responsável pela coleta e tratamento do lixo- percorrem as residências em dias e horários específicos que não coincidam com a coleta convencional. 

Os moradores devem colocar os recicláveis nas calçadas, acondicionados em qualquer recipiente ou embalagem. 

 

 

LEV

Os LEV (Locais de entrega voluntária), também é uma modalidade de coleta seletiva que utiliza estruturas específicas para o acondicionamento de resíduos recicláveis, colocados em pontos fixos na cidade, onde o cidadão, espontaneamente, deposita os recicláveis.

Veja no mapa onde descartar óleo, eletrônicos e móveis  em Campo Grande​Sofás, geladeiras e etc

A população não deve descartar eletrodomésticos, sofás, colchões entre os materiais inservíveis no lixo e, muito menos, em terrenos baldios.

Porém, o descarte esbarra no problema da falta de locais corretos. A Semadur está o piloto do um projeto que vai implantar um ponto de coleta no Jardim Noroeste, região leste da Capital. 

O objetivo será mobilizar a população do Jardim Noroeste para descartar os resíduos de grande volume na primeira quinzena de dezembro. O local para o descarte está em processo de escolha e será determinado nos próximos dias.