Mais de 165 mil são esperados nos cemitérios

A população campo-grandense lota os cemitérios na manhã deste dia de , 2 de novembro, para prestar homenagens aos familiares já falecidos. De acordo com a Prefeitura da Capital, a expectativa é de que os três cemitérios públicos recebam aproximadamente 165 mil pessoas.

No Cemitério Santo Amaro, onde 100 mil pessoas são esperadas durante o dia, o movimento é grande e a polícia de trânsito está ordenando o fluxo de pessoas e veículos no local. Um dos túmulos mais visitados no cemitério é de Fátima Aparecida Vieira, a “menina Fatinha” que morreu queimada aos 7 anos, em 1979. Ao redor da sepultura, a população diz acreditar que a menina faz milagre e flores e brinquedos são levados.

Com fama de santa, a menina Fátima morreu queimada ao acender uma vela quando rezava e o fogo se alastrar pela casa. Os mais antigos contam após ser enterrada no cemitério, uma mina passou a jorrar água e, que se ingerida, poderia fazer milagres. Atualmente, a água é colocada em vários recipientes e os fiéis bebem, crendo em milagres.

Túmulo de menina morta aos 7 anos reúne fiéis no Dia de Finados

O cemitério passou por uma limpeza antes do Dia de Finados, mas ainda é possível ver entulho acumulado. Os ambulantes aproveitaram para faturar na porta do cemitério.

Ambulantes

Maria dos Santos Rocha, 62 anos, diz que há cinco anos trabalha na frente do cemitério em Dia de Finados. Ela vende flores artesanais com material reciclável e disse estar contente com o movimento. Eudner Meres Centurião, 54 anos, é motorista, mas tradicionalmente vende produtos como velas no cemitério em Dia de Finados. Na barraca dele, trabalha todo a família.

Produtos diferentes também chamaram a atenção na porta do Cemitério Santo Amaro. Até pomada “Doutorzinho” era vendida. O vendedor Wilson Santos, 43 anos, disse que era a primeira vendendo o produto no cemitério. “Já vendi alguns potes e esperava melhorar o movimento”. 

Conforme a Prefeitura, são esperados 15 mil visitantes no Cemitério Santo Antônio, 100 mil no Santo Amaro e 50 mil no Cemitério São Sebastião (Cruzeiro).