Proprietário foi multado pela prefeitura

O descarte irregular de entulhos em ganhou um novo local, ao lado do bairro Maria Aparecida Pedrossian, na saída para Três Lagoas. São de montanhas de lixo e restos de materiais de construção espalhados em um terreno particular, dando origem a mais um na Capital. 

O terreno começou a ser transformado em lixão informal no ano passado, mas por falta de fiscalização, segundo moradores, foi neste ano que os caminhões com restos de materiais de construção apareceram com mais frequência. O acesso é pela BR-163 e embora o espaço seja grande, a sujeira é depositada principalmente ao lado do bairro e no limite com a avenida Ministro João Arino. 

O bairro abriga mais de 9 mil pessoas, além do residencial Fernando Sabino, e a preocupação de quem mora por ali é com as doenças que podem originar a sujeira, além dos insetos. Embora a cidade atravesse um período de estiagem, o acumulado de lixo se torna um aliado da dengue e de outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti. 

Nos lixões clandestinos à céu aberto, espelhados pela cidade, terrenos e até ruas recebem móveis usados, restos de matérias de construção, pneus, carcaças de animais e até vasos sanitários. Essa situação é vivenciada em todas as regiões da cidade. “Virou lugar sem dono, entram e jogam o lixo, não prezam pelos moradores, nem pelo bom senso, é uma imundice”, escreveu a leitora em denúncia ao Jornal Midiamax sobre o lixão ao lado do bairro Maria Aparecida Pedrossian.

O município  informou que foi realizada fiscalização no local e constatada a irregularidade, desta forma, o proprietário foi notificado por operar atividade sem Licença Ambiental e Autuado por poluição ambiental. A área pertence a uma empresam, e de acordo com a prefeitura, o proprietário deve fazer a limpeza para que não haja nova multa, que pode variar entre R$ 2.187,00 a 8.748,00. 

 

Problema antigo

Há poucos quilômetros de distância, um terreno é utilizado há anos por empresas como ponto fixo de descarte de restos de materiais de construção. A montanha de lixo é imensa. No início do ano, a Prefeitura de Campo Grande chegou a proibir despejos.

Em mais uma estratégia para tentar resolver a questão, a gestão municipal publicou no mês de junho um decreto que determinava a instalação de ecopontos de coletas de entulho em áreas públicas. O texto pontua seis questões sobre o processamento e destinação de resíduos da construção civil, incluindo o transporte feito por caçambeiros e a construção de áreas para recepção de grandes volumes de entulhos.