Taxistas veem fim do serviço se Uber não tiver limitação em Campo Grande
Serviço mais barato será regulamentado
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Serviço mais barato será regulamentado
Taxistas de Campo Grande que participam de audiência pública, na tarde desta terça-feira (18), no plenarinho da Câmara Municipal, disseram que se o projeto que vai regularizar o serviço Uber, aplicativo que oferece serviço semelhante ao táxi tradicional, for aprovado sem limitação no número de motoristas, “os táxis vão desaparecer da cidade, acabar, a categoria deve falir”. O debate reúne, além dos taxistas e dos mototaxistas, nove vereadores.
A opinião é de André Luiz Delarole, 48 anos de idade, 23 dos quais dedicados ao serviço de taxista.
“Não é justo um único aplicativo detonar e arrasar a classe dos taxistas auxiliares, que está com as contas atrasadas, desempregado e, agora, tachado como ladrões. Nós cumprimos regras [como pagamento de tributos] e todos devem cumprir regras”, queixou-se Delarole.
Taxista auxiliar é aquele que não é dono do alvará que permite a circulação do veículo. Para trabalhar, os curiangos, como também são conhecidos, eles pagam ao dono do carro para obter salário, apenas isso, sem outro benefício, como FGTS, auxílio saúde, férias ou 13º.
O serviço Uber funciona em Campo Grande desde setembro do ano passado, seis meses atrás. Desde então, segundo os taxistas, os ganhos deles caíram em torno de 50%. Isso porque o Uber cobra metade do valor praticado pelo mesmo serviço praticado pelos taxistas.
O assunto debatido nesta tarde, no plenário da Câmara atraiu ao menos 120 pessoas, entre elas os mototaxistas e taxistas.
Os taxistas discordam da ideia de regularizar o serviço Uber sem limitar o número de motoristas. A categoria quer que o número de profissionais credenciados para atuar na cidade seja igual ao número de taxista, ou seja, 490.
Bernardo Quartin, presidente do Sindicato dos Taxistas de Mato Grosso do Sul, disse que os motoristas do serviço Uber devem cumprir regras como acontece com os taxistas. “Se isso acontecer [não limitar o número de motoristas Uber] o serviço de táxi será prejudicado”, disse o sindicalista.
João Ricardo Alves, 53, 18 dos quais taxistas, que a v ida financeira mudou desde a vinda do serviço Uber. “Minhas corridas caíram 50%. Creio que se limitar o número de motoristas Uber tudo volte ao normal”, é aposta de Alves.
O taxista André Luiz Delarole, em discurso, mexeu com os vereadores que participam da audiência. “Imagina amanhã 60 pessoas sentarem aos seus lados e começarem a agir como vereadores também”, disse ele, ao reforçar o propósito da categoria, que é o de regularizar o serviço Uber, desde que limite o número de motoristas. A Câmara Municipal de Campo Grande é composta por 29 vereadores.
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