Pular para o conteúdo
Cotidiano

Supermercados contestam projeto que exige prazo de validade em código de barras

Tecnologia existe e permite rastreabilidade em pontos de venda
Arquivo -

Tecnologia existe e permite rastreabilidade em pontos de venda

Projeto de lei que obriga supermercados a inserir prazo de validade no código de barras de produtos alimentícios tem gerado polêmica. A tecnologia existe, porém sua aplicação hoje está restrita a setores como produtos frescos, perecíveis e itens processados pelos estabelecimentos.

Ao desengavetar proposta arquivada há quatro anos, o deputado (PSDB) ressaltou objetivo de salvaguardar o consumidor de levar produto vencido para casa e o mercado obter controle sobre o estoque. Os dados seriam visíveis no caixa e terminais de consulta de preço.

Ocorre que pontos de venda não costumam inserir essa informação, junto com o preço, como aventou o deputado. Códigos de barras atribuem a cada item comercial hoje uma numeração com média de 13 dígitos, identificando país de origem, fabricante e tipo de produto.

Edmilson Verati, presidente da Amas (Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercados), questionou como os supermercados colocarão dados nos produtos. “Não fabricamos código de barras, mas não vejo problema se essa alteração vier da indústria”, ressaltou Verati.

Lote e prazo de validade só estariam disponíveis ao se adotar o código GS1 DataBar, indicado por assegurar rastreabilidade. O mesmo tem sido utilizado para identificar alimentos frescos e itens de tamanho reduzido, estando em testes para uso em produtos processados pelo varejo.

Nilson Gasconi, assessor de negócios da Associação Brasileira de Automação (GS1 Brasil), esclareceu que a adoção de dados adicionais no varejo é mais simples que na indústria. Isso porque se restringe, por exemplo, a venda de pães e embutidos fatiados.

“Cada vez que mudar o lote muda o código de barras, que na indústria vem impresso da gráfica na embalagem. Itens processados na loja conseguem colocar o GS1 DataBar, mas demandam de ajustes de sistema para leitura”, observou Gasconi.

Mesmo que não seja padrão no país, o presidente da Amas admitiu que seria interessante utilizar o mecanismo de rastreabilidade, ante a operação 100% manual e sujeita a falhas humanas no controle de produtos vencidos.

“Seria fantástico para o consumidor e o supermercadista, porém tem que mudar o padrão do código de barras no país, ver se isso é possível, a indústria se adequar e já vir pronto. Está nas mãos dos órgãos regulamentadores”, resumiu Verati.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
coronel sapucaia

Polícia identifica casal executado por pistoleiros em Coronel Sapucaia

joão fomes

João Gomes dorme em aeroporto e se prepara para show em Campo Grande: ‘Vamo ali’

Pesquisa do Procon-MS registra leve queda na gasolina e alta no diesel em Campo Grande

Viu o Toni? Spitz Alemão desaparece e tutora oferece R$ 1 mil de recompensa

Notícias mais lidas agora

operação turn off

Turn Off: Justiça cita prejuízo de R$ 12 milhões ao manter bens de ex-servidora bloqueados

Julgamento de PM que matou bioquímico em sala de cinema segue sem data marcada

Entregador

Entregador tem orelha dilacerada e artéria rompida após ataque de pit bulls no Jockey Club

mulher celular

Prefeitura oferta cursos de tecnologia e uso de Inteligência Artificial a partir desta segunda-feira

Últimas Notícias

Polícia

Carro é localizado e bombeiros buscam por possíveis corpos no Rio Paraguai

Veículo afundou no rio, em Porto Murtinho, na madrugada deste domingo

Esportes

Rayssa Leal domina final e é campeã da etapa de Brasília da SLS

Etapa em Brasília reuniu grandes nomes do skate mundial

Cotidiano

Mega-Sena acumula e prêmio vai para R$ 46 milhões

Números sorteados foram: 14 - 29 - 30 - 50 - 53 - 57

Brasil

Petrobras tem nova diretora de Transição Energética e Sustentabilidade

Diretoria da companhia passa a ter cinco mulheres