Ato em junho deve contar com movimentos contra corrupção

Servidores públicos de Mato Grosso do Sul aprovaram moção de repúdio em resposta ao governo estadual, que adiantou que neste ano concederá zero ao funcionalismo público. Em torno de 15 sindicatos estiveram reunidos nesta quinta-feira (|1º) com o fórum dos trabalhadores, e já planejam uma paralisação geral em todo o Estado.

Após três horas de encontro do fórum dos servidores, ficou acordado que o movimento entregará uma carta de repúdio à proposta para o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), e os sindicatos terão até a próxima semana para convocar assembleia de suas categorias e discutir a paralisação. Segundo Fabiano, o plano é de que o ato seja realizado em meados de junho e deverá contar com a participação de movimentos contra a corrupção, por causa da denúncia de propina envolvendo o governo tucano em Mato Grosso do Sul. “Não é só o salário, o povo está cansado é da corrupção”, desabafou. Sem reajuste, servidores aprovam moção de repúdio e adiam decisão sobre greve

Em retaliação a ‘oferta' do executivo, categorias que tinham agenda marcada para novas reuniões avisaram que não irão comparecer ao encontro de hoje. “A resposta será a mesma, não tem porquê ir”, disse o presidente do fórum dos servidores, Fabiano Reis.  

O servidor aproveitou para criticar a discussão acerca do reajuste, que pode ser o terceiro ano consecutivo correção salarial. “Estamos se reunindo desde fevereiro com o Fórum dialoga, mas não temos conversa, apenas informações e resolução”.  

Giancarlo Corrêa Miranda, presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis), sugeriu a paralisação dos servidores, “ como uma forma de mostrar que os trabalhadores estão insatisfeitos e abalados com as denúncias de corrupção no governo do estado”.