Sem preservação, calçada da Orla Ferroviária está em ruínas

Obra custou cerca de R$ 2,6 milhões.

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Obra custou cerca de R$ 2,6 milhões.

Apesar do valor histórico, a calçada portuguesa da Orla Ferroviária na avenida Noroeste, por onde passavam os trilhos da ferrovia – em frente a Morada dos Baís -, agora apresenta diversos trechos destruídos, com buracos e pedrarias amontoadas. Para a revitalização da região, o Poder Público investiu algo em torno de R$ 2,6 milhões.

A calçada foi revitalizada como parte do projeto da Orla Ferroviária I, e é justamente no trecho mais danificado que a obra foi inaugurada, em 2012. De acordo com moradores da região, o problema são os motoristas que utilizam o local para estacionar e isso acaba prejudicando a passarela de pedestres, situação que é agravada pela ausência de manutenção.

Inicialmente, o projeto tinha fundamentada a recuperação de um espaço até então ‘perdido’ dentro da cidade. Para isso foram construídos quiosques para o comércio; uma forma de fomentar o movimento de pessoas pelo espaço, além da recuperação histórico vista na calçada portuguesa no lugar dos trilhos da Noroeste do Brasil.Sem preservação, calçada da Orla Ferroviária está em ruínas

A restauração da Estação Ferroviária neste trecho faz parte do Plano Municipal de Revitalização da área central da Capital.

O recurso, estimado em R$ 2,6 milhões, era oriundo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas (Ministério da Cultura), viabilizado por meio do Iphan.

A contrapartida da prefeitura foi a elaboração do Plano Geral de Uso e Ocupação da Esplanada da Ferrovia, do Parque da Esplanada e do Projeto Museográfico do Centro de Documentação e Referência da EFNOB/RFFSA.