Revitalização do Centro começa no 2º semestre e deve ficar pronta até 2019

Obras custarão US$ 56 milhões 

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Obras custarão US$ 56 milhões 

Lançado há 7 anos, o projeto que promete transformar o centro de Campo Grande, o Reviva Centro, deve sair do papel no segundo semestre de 2017 e suas obras concluídas até 2019. O contrato de financiamento no valor de US$ 56 milhões foi assinado na manhã desta sexta-feira (11) pelo prefeito Marquinhos Trad e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em Brasília.

Com a assinatura de hoje, o processo de licitação para dar início às obras está previsto para julho, disse a diretora-executiva de Planejamento e Gestão Estratégica, a arquiteta Catiana Sabadin, que está em Brasília acompanhando a celebração do contrato. Segundo ela, a conclusão do plano tem prazo de 20 meses, e ainda compreende um projeto de habitação.

O acordo é que o empréstimo seja pago em até 25 anos, e a carência para o início do pagamento é de cinco anos e seis meses e juros de 2% ao ano. A obra não vai ganhar recursos do município, mas tem assegurado R$ 116 milhões que fazem parte do PAC de Mobilidade Urbana.

“É mais do que uma conquista, uma realização. Foram quase dez anos em busca da assinatura de um contrato para revitalizar o quadrilátero central de Campo Grande. Na data de hoje, com essa assinatura, podemos dizer que não apenas o Centro de Campo Grande sairá fortalecido e rejuvenescido, mas vai irradiar em todos os bairros da nossa Cidade Morena. Por isso, tenho dito: cada vez mais, a nossa gestão procura melhorar a qualidade de vida de todos os campo-grandenses”, declarou o prefeito, após assinatura.

A Rua 14 de Julho, entre as avenidas Fernando Corrêa da Costa e Mato Grosso vai ser o principal investimento do plano. Nesses 1,4 km seão gastos US$ 36 milhões. O projeto também vai abranger a Rua Pedro Celestino e as avenidas Ernesto Geisel e Fernando Corrêa e Mato Grosso.

Todo o espaço dentro dessa área irá receber modificações, e estão previstas alterações no sistema de drenagem, que deverá ser refeito. Uma das mudanças mais esperadas é a implantação das redes elétricas embutidas, que passarão a ser subterrâneas. Também é prevista a uniformização do mobiliário urbano como lixeiras, telefones públicos e bancas de revista.

O relógio que fez parte do cruzamento da Afonso Pena e 14 de julho até os anos de 1970 também vai ganhar uma réplica no mesmo lugar e as regiões da antiga rodoviária e Feira Central serão interligadas.

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