Reforma em UPA da Vila Almeida atrasa e 11,4 mil ficam sem atendimento

O atendimento pode retomado na próxima semana

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O atendimento pode retomado na próxima semana

Em 29 dias sem atendimento, a Unidade de Pronto Atendimento do bairro Vila Almeida – interditada em 16 de janeiro após o teto do prédio cair -, pode levar ainda mais uma semana para ser reaberta. Com o atraso, mais de 11 mil pacientes deixaram de ser atendidos. O posto tem recebido menos de 200 pacientes por dia, queda de 66% de sua demanda normal.

Eram atendidos cerca de 18 mil pacientes mensalmente, média diária de 600 pessoas.  Por causa da interdição, somente casos considerados de urgência ou emergência são recebidos, e os atendimentos por dia caíram para 200. A contar a partir do dia em que a unidade foi interditada, são 11.600 consultas.

A Secretaria Municipal de Saúde informou que a unidade está em finalização dos reparos e a previsão é que a entrega ocorra até a próximo fim de semana. O motivo do atraso não foi revelado.

A orientação aos pacientes que buscam atendimento na Vila Almeida é de que  pessoa vá à unidade mais próxima; a UPA mais próxima é a Santa Mônica, no Jardim Carioca – distante a 7,3 quilômetros.  Já os atendimentos pediátricos devem ser encaminhados a UPA Coronel Antonino. Enquanto isso, o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) não está encaminhando pacientes para aquele posto.

Histórico

Após a chuva forte que caiu em janeiro, a UPA da Vila Almeida precisou ser interditada. O expressivo volume de água comprometeu a calha do prédio, o que permitiu o alagamento da maioria dos setores, inclusive a enfermaria e área de risco. Três salas da unidade  estavam interditadas desde o ano passado.

O problema, no entanto, não é novidade. A situação da unidade foi revelada na véspera do Natal de 2014, quando teto da unidade desabou e trouxe a tona uma grande quantidade de fezes de pombo que estavam acumulados na estrutura. Na ocasião a primeira medida foi interditar o local por seis dias.

Outros alagamentos já foram registrados na unidade. Em março de 2015 o local foi fechado para reformas. Já em outubro de 2016 os atendimentos na UPA foram interrompidos por três horas. Problemas na unidade foram alvos de ação civil do MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul).

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