Estimativa é de entidades sindicais

A geral desta sexta-feira (30), movimento de entidades trabalhistas que reage às reformas do governo Temer, começou tímida em e não passou de 5 mil trabalhadores nas ruas do centro, segundo líderes sindicais. O movimento é muito menor do que o registrado no dia 28 de abril, quando ao menos 30 mil foram às ruas. Ainda assim, os organizadores afirmam que ‘a meta foi cumprida'.

Políticos ligados à oposição do governo e ao PT criticaram a representatividade da bancada federal nas reformas. Ex-deputado federal, Antônio Carlos Biffi declarou que “hoje podemos contar apenas com 3 deputados”, uma referência à Zeca do PT, Vander Loubet (PT) e Dagoberto Nogueira (PDT).

Dagoberto, que participa do protesto, falou ao público antes da marcha começar. “Essa semana foi feita a denúncia contra ele [denúncia da PGR contra Temer] e é muito forte a denúncia, os elementos que trazem nessa denúncia são substanciais”, declarou.

Confira imagens do ato:

Lojistas apoiam

Antes da marcha começar, os sindicalistas teceram críticas à Acicg (Associação comercial e industrial de Campo Grande), e afirmaram que a Associação “apoiou o golpe e as reformas”. Os trabalhadores ocuparam cerca de 5 quadras da Rua 14 de julho.

Os trabalhadores do comércio saíam na calçada para acompanhar. Para a promotora de vendas Fabrinie Ferreira, 22, “a manifestação é muito importante porque as reformas não são justas para os trabalhadores”.

Protesto reúne menos de 5 mil no centro, mas sindicatos comemoram

Já o vendedor Pedro Zeni, 49, declarou que o “povo tem que se manifestar mesmo”. “As reformas são absurdas, estão tirando os nossos direitos, o povo tem que se manifestar mesmo, caso contrário ficaremos sem direito nenhum e são direitos já adquiridos, não poderiam tirar, é inadmissível”, pontuou.

O trânsito é liberado conforme são ocupadas e liberadas. A passeata segue da 14 de Julho até  Antônio Maria Coelho, 13 de Maio, Barão do Rio  Branco, e depois até  praça do Rádio Clube, onde o ato será encerrado.