Parceria será entre a Prefeitura e a UFMS
A UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) irá estabelecer, junto a Prefeitura da Capital, parceria em projeto para moradias estudantis para alunos do campus da Capital. Conforme a assessoria da Instituição, o assunto foi discutido entre o reitor, Marcelo Turine, e a Pró-reitora de Assuntos Estudantis, Professora Ana Rita Barbieri e o prefeito da Marquinhos Trad (PSD) na última sexta-feira (2).
A ideia, segundo a assessoria da Universidade, é encontrar um local para abrigar no mínimo 150 alunos, uma espécie de ‘primeiro passo’ do projeto. A Universidade já adianta, ainda assim, que ficará responsável pela reforma e adequação do espaço.
Reviva centro
Conforme explicou a coordenadora Central de Programas e Projetos Especiais da Prefeitura, Catiana Sabadin Zamarrenho, o projeto integra a revitalização da região central de Campo Grande. As moradias estudantis, ainda assim, ficam de fora do financiamento de 56 milhões de dólares do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).
“Durante o encontro, o reitor solicitou ao prefeito que fosse feito um levantamento para identificar prédios na região central que pudessem ser adaptados para habitação de estudantes”, explica a assessoria da UFMS.
“Com o nosso atual orçamento não temos condições para construir um prédio. Porém, por meio da parceria com a Prefeitura, esperamos encontrar uma solução para questão da moradia estudantil”, comentou o reitor.
Além da requalificação, o Reviva Centro também prevê a construção de cerca de 300 unidades habitacionais no terreno ocioso ao fundo da Esplanada dos Ferroviários, na Calógeras, ao lado da Feira Central. As obras devem começar no 2º semestre de 2017, e o prazo de conclusão é para 2019.
A proposta de habitação dentro do Reviva Centro prevê a construção, por meio de parceria público privada (PPP), de prédios de até 5 pavimentos, contando o térreo que seria usado para fins comerciais. Os imóveis serão construídos em uma das regiões mais importantes para a história da Capital, exatamente onde passavam os trilhos da estação ferroviária e no entorno da Vila dos Ferroviários e do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).