Prefeitura vai construir 300 moradias em área da Esplanada Ferroviária

A proposta prevê a construção de prédios de até 5 pavimentos

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A proposta prevê a construção de prédios de até 5 pavimentos

Entre os projetos do Reviva Centro de US$56 milhões, que promete transformar a área central de Campo Grande, está a construção de cerca de 300 unidades habitacionais no terreno ocioso ao fundo da Esplanada dos Ferroviários, na Calógeras, ao lado da Feira Central. As obras devem começar no 2º semestre de 2017, e o prazo de conclusão é para 2019.

A proposta de habitação dentro do Reviva Centro prevê a construção, por meio de parceria público privada (PPP), de prédios de até 5 pavimentos, contando o térreo que seria usado para fins comerciais. Os imóveis serão construídos em uma das regiões mais importantes para a história da Capital, exatamente onde passavam os trilhos da estação ferroviária e no entorno da Vila dos Ferroviários e do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

Lançado há 7 anos, o contrato de financiamento para dar início a obra foi assinado nessa desta sexta-feira (12) pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD) e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em Brasília. O próximo passo é a abertura do processo de licitação para a escolha da empresa, previsto para julho, e nessa ordem as obras podem começar.  

O acordo é que o empréstimo seja pago em até 25 anos, e a carência para o início do pagamento é de cinco anos e seis meses e juros de 2% ao ano. A obra não vai ganhar recursos do município, mas tem assegurado R$ 116 milhões que fazem parte do PAC de Mobilidade Urbana.

A Rua 14 de Julho, entre as avenidas Fernando Corrêa da Costa e Mato Grosso principal reduto de estabelecimentos do varejo da cidade, vai ser o mote do investimento do plano; nesses 1,4 km serão gastos US$ 36 milhões. Todo o espaço dentro dessa área irá receber modificações, e estão previstas alterações no sistema de drenagem, que deverá ser refeito.

O objetivo, de acordo com a prefeitura, é criar um ambiente de shopping a céu aberto, para valorizar o comércio e o trânsito de pedestres. Para isso, o estacionamento será banido em três quadras e a faixa de rolamento será reduzida a duas faixas para que as calçadas sejam ampliadas.

Uma das mudanças mais esperadas é a implantação das redes elétricas embutidas, que passarão a ser subterrâneas. Também é mencionada a uniformização do mobiliário urbano como lixeiras, telefones públicos e bancas de revista. O projeto também vai abranger a Rua Pedro Celestino e as avenidas Ernesto Geisel e Fernando Corrêa e Mato Grosso.

 O relógio que fez parte do cruzamento da Afonso Pena e 14 de julho até os anos de 1970 também vai ganhar uma réplica no mesmo lugar e as regiões da antiga rodoviária e Feira Central serão interligadas.                                                                                                           

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