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Cotidiano

Prefeitura quer acabar com ‘farra’ e fecha cerco à Uber e mototáxis

Decreto será discutido com categorias antes de publicação
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Decreto será discutido com categorias antes de publicação

Após reunião com taxistas e mototaxistas, o prefeito de , Marquinhos Trad (PSD), informou que vai elaborar decreto sobre a regulamentação da  e colocar em discussão com as categorias antes de assiná-lo. A intenção é formalizar regras ao novo serviço de transporte e limitar o número de motoristas autorizados para cerca de 200. Além disso, motoqueiros terão de implantar mototaxímetros para igualar valor cobrado por trecho.

“Nós vamos regulamentar. Estou vendo as normas de outras capitais, então vamos fazer o decreto regulamentando (o Uber) para que todos os motoristas sejam identificados, que apresentem informações, que o veículo seja identificado. Vamos exigir escritório de atendimento aqui (em Campo Grande), que todos tenham seguro do carro para garantir a segurança do passageiro, enfim, as mesmas condições cobradas dos taxistas”.

Mesmo com todas as exigências, o chefe do Executivo não acredita que o serviço vá encarecer, mas opina que os motoristas do aplicativo vão ver que não é possível manter um preço tão competitivo aos outros meios de transporte. “A intenção do Município também é limitar a quantidade (de carros) e impor obrigações aos motoristas”. Sobre a quantidade, diz que 200 carros “seria de bom alvitre”.

Marquinhos observou que desde setembro do ano passado, quando o aplicativo chegou a Campo Grande, não há fiscalização e, de acordo com lei federal, a regularização de transporte de passageiros cabe ao Município.

Reunião

Caso o decreto passe pelo crivo das categorias durante reunião na próxima segunda-feira (13), os mototaxistas terão 180 dias para instalar mototaxímetro. No encontro desta tarde, o representante da classe, Wagno Tamassini, 41 anos e há 17 na profissão, contou que paga ISS (Imposto Sobre Serviço) e taxa por uso de solo, além de ter que passar por curso ‘de reciclagem’ e passar por vistoria na Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) semestralmente.

“Com a chegada do Uber o movimento caiu de 60% a 70%. Se já estava difícil com a crise, agora ficou pior ainda”. Flávio Panissa, diretor da Coopertaxi, avalia que os motoristas da Uber devem ter as mesmas condições de trabalho impostas aos taxistas. “Até antecedentes criminais temos que apresentar. Média de 45% das corridas caíram, tivemos que começar a dar desconto”, disse.

(Foto Arquivo Midiamax)

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