Por justiça, familiares e amigos de Wesner protestam em frente ao Fórum
Agilidade no processo, conclusão no inquérito e prisão preventiva
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Agilidade no processo, conclusão no inquérito e prisão preventiva
Com faixas e cartazes pedindo justiça, familiares e amigos de Wesner Moreira da Silva, 17, morto após agressão em lava-jato, protestaram na tarde desta sexta-feira (3) em frente ao Fórum de Campo Grande. Eles reivindicam agilidade no processo judicial e pedem a conclusão do inquérito policial, além da prisão preventiva dos agressores Tiago Demarco Sena, 20 anos, e Willian Larrea, 31.
Cerca de 30 pessoas permaneceram por aproximadamente 1 hora em frente ao Fórom e se dirigiram para o cruzamento da Rua Barão do Rio Branco com a 25 de Dezembro, onde paralisaram o trânsito.
Um dos organizadores da manifestação, Elson Ferreira Silva, 51, assessor parlamentar e tio de Wesner, exige a prisão preventiva dos agressores. “Queremos a prisão preventiva, que nem aconteceu ainda! O juiz quer o que? Que morra mais um?”, diz o tio, revoltado, que concorda com os crimes que foram enquadrados – homicídio doloso.
Uma prima de Wesner, a professora Patrícia Brites, 39, também protestava por justiça. “O processo está parado e o inquérito nem foi concluído. Nós vamos dizer isso para o delegado”, declara. Em seguida o grupo iria se dirigir para a DEPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente).
A tia do adolescente, Lindalva Moreira da Silva, 47, era muito próxima de Wesner. “Desde pequeno sempre estava comigo e, de repente, vem alguém e destrói a vida. Pensa em um guri querido. É difícil pra gente se conformar”, afirma. Sobre a prisão preventiva ter sido negada, a tia diz: “não é assim, não. É a vida de um ser humano. É justiça”.
“Hoje faz um mês que ele foi internado, então esse dia é simbólico. Até agora não vi justiça. Estamos aqui para ver se o juiz julga e não apenas fica sentado”, reclama a mãe de Wesner, Marisilva Moreira da Silva, 44. Ela conta que enquanto estava internado, o adolescente disse que não queria os agressores por perto, queria que eles fossem presos. “Eu devo isso a ele”, confessa.
Revoltada, dona Marisilva diz que no dia 7 de junho, Wesner faria 18 anos: “mataram o sonho de uma mãe”. Ela segue contando como o adolescente era boa pessoa e ajudava a todos. “Ajudava até eles. ele não sabia que estava perto de assassinos. Exigo que a justiça tome providência e prendam eles”, protesta.
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