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Cotidiano

Piscina suja oferece risco a pacientes e funcionários de maternidade

Situação ocorre na Maternidade Cândido Mariano
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Situação ocorre na Maternidade Cândido Mariano

Um local que deveria oferecer prevenção e tratamento no âmbito da saúde pública e particular, oferece, na verdade, riscos. É que reclamam alguns funcionários da Maternidade Cândido Mariano, já que o local exibe uma piscina abandonada. A piscina, de grande porte, fica nos fundos do local, conforme a denúncia, e divide as duas entradas da maternidade. Funcionários que denunciaram a questão também indicam que um corredor ao lado da estrutura é local de passagem para as pessoas que vão buscar ou marcar exames.

O abandono da estrutura é rotina, conforme relataram os trabalhadores. “Deixo aqui minha denúncia sobre a falta de limpeza, colocando a vida dos pacientes, funcionários e principalmente dos bebês… criadouro de mosquito da “, contou uma das pessoas, que preferiu não ser indentificada. 

Quem opera a limpeza, conforme explicou, são os próprios funcionários, que não dão conta do recado, já que o período de chuvas deixa o problema ainda pior. “A água só vai acumulando com a chuva e sujeira”, relata. 

“Os prematuros que ficam internados têm que passar por esse local para realização de exame. Ela esta desativada, fica bem no meio da maternidade, tem anos. Sempre esteve abandonada, de vez em quando eles retiram a água, aí vem a chuva e aí continua. Ela está parada há quase uma semana. Os próprios funcionários daqui fazem a limpeza, nunca vi ninguém de fora fazer limpeza, os próprios meninos entram pra tirar”, contou ela.

Em 2016, na mesma época, o abandono da piscina resultou em um surto de dengue, de acordo com o relato. Ao menos 5 funcionários tiveram que pedir atestado ao serem contaminados com dengue.

“Todo mundo aqui reclama, só falta alguém tomar previdência. O ano passado foi um surto, todo mundo de atestado por conta da dengue, eles têm acesso pra fazer exame. Não é de agora, isso já foi reclamado desde o ano passado. E o ano passado o pessoal que ficou doente foi por causa da água parada”. A água do local, de acordo com a explicação, até “cheira mal”.

Responsável por receber denúncias de locais que ofereçam risco ao contágio da dengue, a Prefeitura respondeu os funcionários ou vizinhos devem procurar a Ouvidoria da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), por meio do 3314-3012.

“A denúncia será encaminhada para a Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) que irá designar um equipe para ir até o local realizar o chamado trabalho de bloqueio e orientação”, declarou a administração, por meio da assessoria de imprensa. 

O jornal Midiamax tentou, desde a tarde quarta-feira (29), falar com a diretoria do hospital. Na quarta-feira, quem atendeu a reportagem indicou um funcionário que se identificou apenas como síndico e negou a existência de qualquer piscina. Já nesta quinta-feira (30), foi orientada a encaminhar um email para a administração da maternidade, que ainda não emitiu resposta.

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