Rodolfo Holsback está na sede da Polícia Federal em

O empresário Rodolfo Holsback foi preso pela Polícia Federal nesta quinta-feira (11), ao ser flagrado com munições em seu aparamento em Campo Grande. As munições foram encontradas enquanto a Polícia Federal cumpria mandato de busca e apreensão em sua residência. Holsback está na sede da Polícia Federal na Capital. As informações foram confirmadas pelo advogado do empresário, Carlos Marques. 

A ações são decorrentes da Operação Máquinas de Lama, deflagrada pela PF nesta manhã em mais um desdobramento da Operação Lama Asfáltica. Além do apartamento, agentes cumpriram mandato de busca e apreensão nas empresas HDL Soluções e HBR Medical, de propriedade do empresário.

A HBR Medical possui contratos com o governo do Estado e com a Prefeitura de Campo Grande. De acordo com o site da empresa, a HBR Medical é uma das empresas integrantes do Grupo Holsback. “Grupo que há 23 anos investe nas áreas de saúde, soluções tecnológicas, agropecuária, indústria e construção civil, empregando mais de 800 pessoas, direta e indiretamente”.

Em agosto de 2016, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) instaurou uma sindicância com a finalidade de apurar indícios de irregularidades cometidas em um contrato entre a Prefeitura Municipal de Campo Grande e a HBR Medical, que já foi aditivado em 41% e segue sendo renovado desde a gestão do ex-prefeito Nelsinho Trad.

A PF cumpre, desde as 6 horas, ordens judiciais de busca, apreensão e prisão em diversos endereços de Campo Grande e o ex-governador André Puccinelli foi levado para prestar depoimento na sede da PF.

Máquinas de Lama

A 4ª fase da Operação Lama Asfáltica, batizada de Máquinas de Lama, tenta desmontar ‘organização criminosa' que desviou recursos públicos durante o governo de André Puccinelli. Segundo a Polícia Federal, os desvios eram feitos por meio de direcionamento de licitações públicas, superfaturamento de obras públicas, aquisição fictícia ou ilícita de produtos e corrupção de agentes públicos, que resultaram em um prejuízo de cerca de R$ 150 milhões aos cofres públicos.

A PF cumpre, desde as 6 horas, ordens judiciais de busca, apreensão e prisão em diversos endereços de Campo Grande. Um dos mandatos cumprido é no apartamento de Puccinelli (PMDB).