Para economizar R$ 1,5 milhão mensais, prefeitura reduz serviço da Solurb na Capital
O custeio mensal caiu de R$ 7,5 milhões para R$ 6 milhões
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O custeio mensal caiu de R$ 7,5 milhões para R$ 6 milhões
A Prefeitura de Campo Grande reduziu em R$ 1,5 milhão o contrato que mantém com a Concessionária CG Solurb, responsável pela limpeza de praças e canteiros da cidade, além da coleta de lixo. O gasto mensal somente com o serviço limpeza girava em torno de R$ 2 milhões e pode ter chagado a R$ 500 mil, em média. Com isso, o custeio mensal caiu de R$ 7,5 milhões para R$ 6 milhões.
De acordo com o município, o ciclo é ajustado conforme o período do ano. Nos meses em que chove menos, é possível prolongar a nova limpeza porque demora mais para a grama voltar novamente ao ponto de precisar de uma roçagem.
O secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, explicou que o objetivo da economia também é ter mais controle sobre as áreas que passam por manutenção, pois antes da mudança, era a própria empresa que escolhia os locais e de forma automática, no entanto, a limpeza é cobrada por metro quadrado. “Agora quando temos um lugar que precisa de atenção, é feita a ordem de serviço. Esse não é um período de chuva, então não precisa de suporte a cada 15 dias”, resumiu.
Em março, quatro bairros da Capital deixaram de receber o serviço da concessionária, e equipes da própria prefeitura passaram a atuar, em mais uma estratégia do município economizar. Á época, 120 trabalhadores seriam demitidos por causa do novo ‘arranjo’. Joquéi Clube, Tiradentes, Nova Bahia e parte do Carandá Bosque já não contavam com o serviço da Solurb, que passará a ser operado pelo município, que também realiza parte da limpeza de ruas e praças com equipe própria.
A CG Solurb foi contratada em 2012 pela Prefeitura de Campo Grande, cuja área de atuação foi ampliada em 2014 pelo então prefeito Gilmar Olarte. Com isso, o contrato foi reajustado em 107%. No início, o município pagava pelo serviço em torno de R$ 4,3 milhões mensais, mas atualmente chega a pagar R$ 9 milhões.
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