Pane seca causou acidente com avião onde estava família de Huck e Angélica

Acidente ocorreu no dia  24 de maio de 2015

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Piloto teve que fazer pouso de emergência próximo da BR-080
Piloto teve que fazer pouso de emergência próximo da BR-080

Acidente ocorreu no dia  24 de maio de 2015

Uma pane seca  causou o acidente da aeronave EMB-820C Carajá onde viajavam o casal de apresentadores Luciano Huck e Angélica, seus três filhos, duas babás e dois pilotos no dia  24 de maio de 2015. 

Segundo o  relatório da Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), não havia nenhuma evidência de fogo em voo ou após o impacto.

Com a falta de combustível no início da descida para o pouso no aeródromo de Campo Grande, o piloto Osmar Fratini teve que fazer um pouso de emergência próximo da BR-080, na Fazenda Palmeiras, em Rochedo, cidade a 84 quilômetros de Campo Grande. Todos retornavam da Estância Caiman no Pantanal onde Angélica gravou o programa Estrela. 

Segundo o Cenipa  da Aeronáutica, “a aeronave decolou da estância Caimam, com destino ao aeródromo de Campo Grande, quando, por volta das 13h15, para um voo de tranporte de passageiros, com dois pilotos e sete passageiros. Após 35 minutos de voo, a aproximadamente 43 milhas náuticas do destino, no início da descida, ocorreu o apagemento do motor esquerdo. Devido à incapacidade de manter a altitude, a tripulação realizou o pouso forçado na fazenda. Os dois tripulantes e os sete passageiros sofreram ferimentos leves”.

A Cenipa também relata falhas em relação a manutenção da aeronave:

Apesar de o manual de Serviços, MS-NE-821/003, Rev 09 de 22FEV2007, prescrever que os sensores de combustível deveriam ser inspecionados quanto ao estado geral e segurança, nas inspeções de 500 e 100 horas, nenhuma escrituração relativa ao sistema de combustível foi encontrada nas cadernetas de manutenção.
A inversão dos sensores de nível de combustível da asa esquerda resultou em uma indicação nos liquidômetros de quantidade superior a real e resultou no apagamento do motor esquerdo.

A rotina operacional da tripulação não era supervisionada pela empresa, cabendo à tripulação o planejamento dos voos. A própria tripulação planejava os voos de acordo com o destino e o tipo de missão. A responsabilidade e a autonomia eram dadas ao comandante para decidir sobre a realização ou não de voos, sendo o mesmo responsável por analisar e julgar as condições para tal.

 

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